segunda-feira, 21 de maio de 2012

Para abandonar a identificação com o falso eu



LIÇÃO 142

Minha mente contém só o que penso com Deus.

(123) Agradeço a meu Pai por Suas dádivas para mim.

(124) Que eu me lembre de que sou um com Deus.

*

COMENTÁRIO:

Nesta segunda-feira, dia 21 de maio, revisamos as ideias das práticas das lições 123 e 124. Ambas, como eu já disse no passado, de vital importância para se chegar ao aprendizado de abandonar os ensinamentos do ego e os do mundo. Ambas podem servir para nos levar a entender que, na verdade, aquilo que pensamos ser não existe, é apenas uma falsa imagem que construímos de nós mesmos. O que somos é parte da Unidade com Deus e vive em Deus, mesmo quando nos percebemos e acreditamos separados e distantes, de nós mesmos, uns dos outros e de Deus.

As práticas,  se feitas de acordo com as orientações do texto introdutório a esta nova revisão vão nos levar a dar os primeiros passos na direção do despertar, auxiliando-nos a perceber o quanto nossa identificação com o falso eu [o ego do Curso], com corpo e com a mente nos atrapalha e impede de andar na direção do reconhecimento, da aceitação e do cumprimento da Vontade de Deus para nós.

Repetindo, mais uma vez, o que Eckhart Tolle diz em seu livro O Poder do Agora: "Estamos tão identificados [com a mente] que nem percebemos que somos seus escravos. É quase como se algo nos dominasse sem termos consciência disso e passássemos a viver como se fôssemos a entidade dominadora. A liberdade começa quando percebemos que não somos a entidade dominadora, o pensador. Saber disso nos permite observar a entidade. No momento em que começamos a observar o pensador, ativamos um nível mais alto da consciência. Começamos a perceber, então, que existe uma vasta área de inteligência além do pensamento, e que este é apenas um aspecto diminuto da inteligência. Percebemos também que as coisas realmente importantes como a beleza, o amor, a criatividade, a alegria e a paz interior surgem de um ponto além da mente. É quando começamos a acordar".

É para este nível e para este despertar que as práticas podem nos remeter.


Às práticas?

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