quinta-feira, 12 de abril de 2012

Sempre escolhemos entre o Céu e o inferno



LIÇÃO 103

Deus, sendo Amor, é também felicidade.

1. A felicidade é uma característica do amor. Ela não pode estar separada dele. Tampouco pode ser experimentada onde não exista amor. O amor não tem limites, estando em todos os lugares. E, por isto, a alegria também está em todos os lugares. A mente, porém, pode negar que isto seja verdade, acreditando que há, no amor, brechas por onde o pecado pode entrar, trazendo dor em vez de alegria. Esta crença estranha quer limitar a felicidade redefinindo o amor como limitado e inserindo oposição naquilo que não tem limites nem opostos.

2. O medo fica, então, associado ao amor e seus resultados se tornam a herança de mentes que pensam que aquilo que elas fazem é verdadeiro. Estas imagens, que, na verdade, não têm nenhuma realidade, testemunham o medo de Deus, esquecendo que, sendo Amor, Ele tem de ser alegria. Hoje, tentaremos mais uma vez trazer este erro básico à verdade e ensinar a nós mesmos:

Deus, sendo Amor, é também felicidade.
Temê-Lo é ter medo da alegria.

Começa teus períodos de prática, hoje, com esta associação, que corrige e crença falsa de que Deus é medo. Ela também enfatiza que a felicidade te pertence, em razão daquilo que Ele é.

3. Permite que esta correção seja posta em tua mente em cada hora de vigília hoje. Depois, acolhe toda a felicidade que ela traz à medida que a verdade substitui o medo e a alegria se torna o que esperas para tomar o lugar da dor. Deus, sendo Amor, ela te será dada. Reforça esta expectativa com frequência ao longo do dia e silencia todos os teus medos com esta garantia, benigna e totalmente verdadeira:

Deus, sendo Amor, é também felicidade.
E é felicidade que eu busco hoje.
Não posso falhar, pois busco a verdade.

*

COMENTÁRIO:

A lição de terça [101] nos dizia: tu ainda acreditas que a salvação te pede o sofrimento como penitência para teus "pecados", o que não é verdade. Porém, tens de pensar que é verdade enquanto acreditares que o pecado é real e que o Filho de Deus pode pecar.


Dizia ainda que "se o pecado for verdadeiro, o castigo é justo e não se pode escapar dele". O que significa dizer que "não se pode obter salvação pelo sofrimento". Daí, "se o pecado for real, a felicidade tem de ser ilusão, pois ambos não podem ser verdadeiros". Ou a felicidade é verdadeira e o pecado não. Ou o pecado é verdadeiro e a felicidade é ilusão.


É por isso que em vários momentos o Curso declara que sempre que escolhemos escolhemos entre Céu e inferno. E que, por consequência, só podemos ver, como resultado de nossa escolha, o Céu ou o inferno. Nunca ambos, pois viver um pressupõe não viver o outro.


Ora, viver o Céu é viver a Vontade de Deus de felicidade perfeita para cada um de nós.  E o que pode existir além da Vontade d'Ele, que é a mesma que a nossa?


Nesta quinta-feira, dia 12 de abril, o Curso nos põe mais uma vez em contato com a verdade do que somos em Deus, com Ele. Na verdade, à semelhança de Deus somos tudo o que existe. Não há nada fora de nós, conforme ensina o Curso. Daí a necessidade das práticas, para que possamos aprender a encarar, reconhecer e aceitar a responsabilidade por tudo o que vivemos e por tudo o que nos chega à consciência neste mundo.


É a felicidade que queremos? A felicidade é Deus? É Amor? Somos Seus Filhos, criados a Sua imagem e semelhança? O que podemos escolher, então, a não ser reconhecer e aceitar que "já somos aquilo que buscamos" e viver o "sonho feliz"? 

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