terça-feira, 24 de abril de 2012

Cabe a cada um de nós ser a expressão do divino



LIÇÃO 115

Para revisão pela manhã e à noite:

1. (99) A salvação é minha única função aqui.

Minha função aqui é perdoar o mundo por todas os
erros que faço. Pois, deste modo, sou liberado deles
com todo o mundo.

2. (100) Meu papel é essencial ao plano de Deus para a salvação.

Eu sou essencial ao plano de Deus para a salvação
do mundo. Pois Ele me deu Seu plano para que eu
possa salvar mundo.

3. Para a hora:
A salvação é minha única função aqui.

Para a meia hora:
Meu papel é essencial ao plano para salvação.


*

COMENTÁRIO:

Convido-os a lembrarem, mais uma vez, do que diz Eckhart Tolle, a respeito da magnitude de nossa importância - a de cada um de nós -, conforme comentário feito a esta lição no ano passado. Diz ele, "você está aqui para possibilitar que o propósito divino do universo se revele. Veja como você é importante!"

Não há desculpas nem justificativas para qualquer um de nós se sentir pequeno ou incapaz. Todas as dádivas de Deus estão à disposição de todos e de cada um de nós. Cabe, pois, a cada um de nós - se quisermos viver a experiência da alegria que é a condição natural do filho de Deus -, ser a manifestação do divino para mostrar ao mundo o propósito divino do universo.

Para tanto, as ideias que vamos revisar com a lição desta terça-feira, dia 24 de abril, oferecem-nos uma nova chance de aprender que nossa única função neste mundo é a salvação. Alguém acredita que haja um papel mais importante do que este? É claro que não. E, se alguém acha que não tem as condições necessárias para cumprir este papel, está enganado. Está se deixando enganar pelo sistema de pensamento do falso eu, a quem o Curso chama de ego, e que é apenas uma ideia ilusória que temos de nós. Uma ideia que nem de longe tem a ver com o que somos na verdade.

Na verdade, como eu já disse antes, o ego não quer que acreditemos que cada um de nós é essencial ao plano de Deus para a salvação. Ele também não quer que saibamos que temos a capacidade de perdoar o mundo, porque é só a partir da orientação do ego que podemos condenar o mundo, aprisionando-o numa condição e numa imagem que, de fato, não tem nada a ver com o mundo real, e dando, assim, ao ego, uma realidade que ele não tem.

Por isso, repetindo o que eu disse para finalizar o comentário do ano passado, é nossa a responsabilidade de perdoar o mundo, deixando de dar ouvidos ao ego. Pois, ao aprender a reconhecer que todos os erros do mundo são apenas equívocos de nossa percepção, podemos perdoá-lo, pelo perdão que damos a nós mesmos. E nos salvamos. E salvamos o mundo inteiro.

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