domingo, 4 de setembro de 2011

Tudo que não é amor é um pedido de amor - 2

LIÇÃO 247

Sem perdão ainda serei cego.

1. O pecado é o símbolo do ataque. Vê-o em qualquer lugar e eu sofrerei. Pois o perdão é o único meio pelo qual a visão de Cristo vem a mim. Que eu aceite como a pura verdade o que a visão d'Ele me mostra e fique completamente curado. Irmão, vem a mim e deixa eu olhar para ti. Tua beleza reflete a minha. Tua inocência é minha. Tu estás perdoado e eu continuo contigo.

2. Hoje quero olhar para todos deste modo. Meus irmãos são Teus Filhos. Tua Paternidade os criou e os deu todos a mim como parte de Ti e também de meu próprio Ser. Hoje louvo a Ti por meio deles e, deste modo, espero reconhecer meu Ser neste dia.

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COMENTÁRIO:

Dada a importância do conceito a que se refere o título que dou a esta lição, que é uma repetição do título dado a este mesmo exercício no ano passado, vou reforçar, neste domingo, dia 4 de setembro, aquilo que disse então. Ou seja, que a ideia que praticamos estende e complementa os exercícios de perdão que precisamos fazer para começar a caminhada na direção do conhecimento do divino em nós, que é o auto-conhecimento e o conhecimento de Deus, conforme as ideias de nossas práticas nas lições 243 e a de ontem.

É preciso que tenhamos cada vez mais presente em nós, de nosso aprendizado com o Curso, aquilo que o livro texto nos diz a respeito do que verdadeiramente é o ataque, quando não o vemos a partir do filtro da percepção dos sentidos, mas a partir do olhar amoroso do espírito em nós. Isto é, todo ataque não é nada mais do que um pedido de ajuda e, o que é, em última instância, um pedido de amor.

Precisamos nos lembrar continuamente de que, de acordo com este ensinamento, para o Espírito Santo, tudo o que não é amor é apenas um pedido de amor. Por isso, sempre, em qualquer situação ou circunstância, com relação a qualquer pessoa, temos de nos lembrar de tomar a decisão em favor de sua inocência, faça ela o que fizer, diga ela o que disser. Pois ao condená-la, seja da forma que for, tudo o que fazemos é apenas condenar a nós mesmos.

Ou, repetindo aquilo que o Curso nos diz em seu décimo quarto capítulo: "Não peças para ser perdoado, pois isto já se realizou. Pede, em lugar disto, para aprenderes como perdoar e devolver o que sempre existiu em tua mente sem perdão".

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