quinta-feira, 15 de setembro de 2011

"Eu não consigo significa eu não quero."


LIÇÃO 258

Que eu me lembre de que minha meta é Deus.

1. Tudo o que é necessário é treinarmos nossas mentes para não relevarem todos os objetivos mesquinhos e insignificantes e para lembrarem que nossa meta é Deus. A lembrança d'Ele está escondida em nossas mentes, oculta apenas por nossos objetívos mesquinhos e inúteis, que não oferecem nada e que não existem. Devemos continuar a permitir que a graça de Deus brilhe na inconsciência, enquanto buscamos as bugigangas e ninharias do mundo em seu lugar? Deus é nossa única meta, nosso único Amor. Não temos nenhum objetivo a não ser lembrar d'Ele.

2. Nossa meta é apenas seguir nos caminho que conduz a Ti. Não temos nenhuma meta a não ser esta. O que poderíamos querer senão lembrar de Ti? O que poderíamos buscar a não ser nossa Identidade?

*

COMENTÁRIO:

Vocês ainda estão lembrados de que a nova instrução, para as práticas diárias deste período, pede que demos, ao menos, uma passada de olhos no tema central que unifica estas lições que praticamos [O que é o pecado?] agora antes do trabalho com a ideia de cada dia, não?

Repetindo o que disse também no ano passado, bem a propósito da ideia de hoje vamos nos lembrar, mais uma vez, de uma das falas do jagunço Riobaldo, no romance Grande Sertão: Veredas. Diz ele o seguinte:

"... Moço! Deus é paciência. O contrário, é o diabo. Se gasteja. O senhor rela faca em faca - e afia - que se raspam. Até as pedras do fundo, uma dá na outra, vão-se arredondinhando lisas, que o riachinho rola. Por enquanto, que eu penso, tudo quanto há neste mundo é porque se merece e carece. Antesmente preciso. Deus não se comparece com refe, não arrocha o regulamento. Pra que? Deixa: bobo com bobo - um dia algum estala e aprende: esperta. Só que, às vezes, por mais auxiliar, Deus espalha, no meio, um pingado de pimenta..." 


Ora, vejamos o que o Curso nos diz a certa altura no capítulo cinco: 


"Agora precisas aprender que só paciência infinita produz efeitos imediatos. Esta é a maneira pela qual se troca o tempo pela eternidade. A paciência infinita invoca o amor infinito e, ao produzir resultados agora, torna o tempo desnecessário."

Não lhes parece, pois, uma loucura [um pecado?] escolhermos permanecer inconscientes da perfeição, da beleza, do amor e da alegria subjacentes às formas todas que criamos em nossa ilusão de onipotência egóica? Não lhes parece que somos nós mesmos, na ilusão de separação, que espalhamos, no meio de tudo, um pingado de pimenta? E para quê?

Será que, lembrando-nos do comentário feito à lição de segunda, não está na hora de refletirmos a respeito do que é a maioria de nossas ideias? Serão elas única e inteiramente o resultado do pensamento divino? [Alguém ainda se lembra da lição 45?, lá no início do livro de exercícios:Deus é a mente com a qual eu penso.] Ou ainda estamos, cegos pelos sentidos, reforçando a crença em uma separação que não existe e buscando metas que não podemos alcançar nunca?

Na verdade, como eu já disse outras vezes, alcançar a meta que a lição nos propõe não é difícil, se pensarmos no que o próprio Curso nos diz na lição 41: Deus vai comigo aonde eu for. Lá aprendemos que: "É bem possível alcançar Deus. De fato, é muito fácil, porque é a coisa mais natural no mundo. Poderias até dizer que é a única coisa natural no mundo. O caminho se abrirá, se acreditares que é possível".

Acreditamos? 

Para não estender demais este comentário, quero lhes pedir para lembrarem daquilo que praticamos em uma lição bem recente, a de número 253, que nos assegura que: "Mesmo neste mundo, sou eu que governo meu destino. Aquilo que eu desejo é o que acontece. O que não acontece é [só] aquilo que eu não quero que aconteça". Para facilitar, lembrem-se sempre de que "eu não consigo", em geral, significa "eu não quero".

Um comentário:

  1. Oi Mouss
    Copiei e colei no word porque no blog (pelo menos para mim) a letra saiu tão pequena que não dá para ler.
    Bjs

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