sábado, 10 de setembro de 2011

Para aprender que o universo é um sonho

LIÇÃO 253

Meu Ser é o soberano do universo.

1. É impossível que qualquer coisa não solicitada por mim mesmo venha a mim. Mesmo neste mundo, sou eu que governo meu destino. Aquilo que eu desejo é o que acontece. O que não acontece é aquilo que eu não quero que aconteça. Tenho de aceitar isto. Pois deste modo sou levado, para além deste mundo, até minhas criações, filhas de minha vontade, no Céu, onde meu Ser sagrado habita com elas e com Aquele Que me criou.

2. Tu és o Ser a Quem criaste Filho, que cria como Tu Mesmo e que é Um Contigo. Meu Ser, que rege o universo, é apenas Tua Vontade em união perfeita com minha própria vontade, que só pode oferecer a aceitação alegre da Tua, para que ela possa se estender para Si Mesma.

*

COMENTÁRIO:

Neste sábado, dia 10 de setembro, continuamos o aprendizado a respeito de nossa verdadeira Identidade. Praticamos para aceitar nossa condição de Filho de Deus. Isto é, a verdade a respeito do que somos, que vimos na lição passada.

Ora, se, como aprendemos, Deus é soberano e não limites para Seu Poder, o mesmo tem de ser verdadeiro para Seu Filho. Concordam? E quem é o Filho de Deus? Minha [a nossa, a de vocês, a de cada um de nós] Identidade verdadeira.

Daí, eu não poder me furtar à conclusão de que meu Ser é, como Deus, o soberano do universo. Além do mais, como vimos ontem, "o Próprio Deus é incompleto sem mim". Isso significa dizer que o universo do modo como o vemos só existe a partir de nós. A partir de mim e de cada um de nós que o criamos em sonhos.

Em sonhos? Sim! Em sonhos. Pois, contrariando quaisquer indicações que nos orientem na direção da busca de um segredo para nossa existência num universo de dualidade como este em que aparentemente vivemos, não há segredo.

De acordo com Alexander Marchand, em seu livro em quadrinhos, O Universo é um Sonho, "a única coisa que é ilimitada neste universo é a mente que inventou em sonhos a ideia de limitações, inventando em sonhos a dualidade". Isto faz da mente um instrumento da percepção, em lugar da sua função de criadora. É por isso que ele diz que "em sonhos, a mente percebe; na realidade, a mente cria".

Em sintonia com o ensinamento do Curso, Alexander diz que "a criação verdadeira é dar verdadeiramente". Ela "estende o que é sem limites ao ilimitado, a eternidade à intemporalidade e o amor a si próprio". Ela "acrescenta a tudo o que completo, não simplesmente em termos de acrescentar mais, pois isso implicaria que antes era menos". O que ela faz é acrescentar "permitindo que aquilo que não pode se conter cumpra seu objetivo de dar tudo o que tem, assegurando tudo o que tem para si mesmo eternamente". Neste sentido, ele afirma, "a criação verdadeira é qualitativa". Ela se refere à qualidade, não à quantidade.

É para aprender isto que praticamos com a ideia de hoje. 

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