sábado, 3 de setembro de 2011

Tudo e todos são manifestações do mesmo divino


LIÇÃO 246

Amar meu Pai é amar Seu Filho.

1. Que eu não pense que posso achar o caminho para Deus, se tiver ódio em meu coração. Que eu não tente ferir o Filho de Deus e pensar que posso conhecer meu Pai ou meu Ser. Que eu não deixe de me reconhecer e ainda acredite que minha consciência pode conter meu Pai ou que minha mente pode compreender todo o amor que meu Pai sente por mim e todo o amor que retribuo a Ele.

2. Aceitarei o caminho que Tu escolheres para chegar a Ti, meu Pai. Pois nisso serei bem-sucedido, porque é Tua Vontade. E quero reconhecer que aquilo que Tu queres é também o que quero, e só isso. E, por isso, escolho amar Teu Filho. Amém.

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COMENTÁRIO:

A ideia que vamos praticar neste sábado, dia 03 de setembro, nos propõe uma reflexão a respeito da necessidade de amarmos todos os filhos de Deus, e a criação toda, para podermos dizer, verdadeiramente, que O amamos.

Se vocês estiverem atentos, vão lembrar que, como lhes disse também no ano passado, o Curso nos fala que todo seu ensinamento se destina a nos fazer entender que existe apenas uma escolha e que nem mesmo esta é, de fato, uma escolha. Pois, deixados a nós mesmos no equívoco daquilo que pensamos ser, não saberíamos escolher. Daí o ensinamento nos orientar na direção do entendimento de que a Vontade de Deus e a nossa são uma só e a mesma.

A partir deste entendimento, deve ficar clara a razão pela qual o Curso nos diz que não precisamos fazer nada. Na verdade, é necessário apenas que achemos em nós mesmos a disposição para deixar tudo a cargo do Espírito Santo, a cargo do divino em nós. O que não significa dizer que estamos todos pré-destinados, que não temos nenhuma liberdade, que o livre-arbítrio, de fato, não existe.

Ora, isso tudo é apenas argumentação inútil do ego, do falso eu com que nos identificamos neste mundo, que esperneia quando é contrariado, ou sempre que as coisas fogem a seu controle. Como se, de verdade, ele pudesse ter algum controle sobre alguma coisa. Lembrem-se, por favor, de que Jung disse que livre-arbítrio é apenas aprender a fazer com alegria aquilo que precisamos fazer.

Assim, a ideia que praticamos hoje serve para nos lembrar de que o amor de Deus é incondicional e todo-abrangente. Nada fica fora. Tudo e todos são objetos de Seu amor. É assim que precisamos aprender a amar. Incluindo tudo e todas as pessoas em nosso abraço amoroso, pois tudo e todos são apenas aspectos de nós mesmos, manifestados para que vejamos aquilo que não podemos ver olhando apenas para nós mesmos. Tudo e todos são manifestações particulares do divino. O mesmo divino que habita em nós e dá sentido àquilo que somos.

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