sábado, 31 de janeiro de 2009

Seremos vítimas do mundo?

Ao contrário do que se pode pensar, não somos as vítimas deste mundo. Mesmo quando tudo parece estar absolutamente contra nós e parece que não somos capazes de acertar em nada do que tentemos fazer.
Quando passamos por experiências marcantes, por momentos dolorosos, que nos fazem sentir solitários, tristes e abandonados, o que acontece, na maioria das vezes, é que nos concentramos demais na experiência e em nós mesmos, esquecendo que a vida não se resume àquele momento. Ele apenas serviu para nos afastar daquilo que somos por alguns instantes, para nos concentrarmos naquilo que não somos.
Sabemos, por experiência própria, que somos maiores do que quaisquer crises que se apresentem, porque elas sempre se originam do esquecimento da gratidão por tudo aquilo que recebemos. Por tudo aquilo que nos colocou em contato com a vida e com a alegria.
Neale Donald Walsch diz que "a luta termina quando a gratidão começa". E que "a procura termina quando se começa a encontrar". Diz ainda que "o encontrar não é absolutamente um achar, mas um criar". Porque não podemos achar aquilo por que estamos lutando, mas podemos criá-lo. E o ponto de partida [o pulo do gato] da criação é a gratidão.
Então, que tal refletirmos a respeito da ideia que o UCEM nos apresenta na lição de hoje, a de número 31, que diz: Eu não sou a vítima do mundo que vejo?
Comentários...

2 comentários:

  1. Esta licao pode ser aplicada a "crise" propagada atualmente aos 4 ventos... Acho que eh um exemplo perfeito para este texto. O que voce acha?

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  2. Sim, sim, sem dúvida. Assim como a qualquer "crise" que se apresente na vida de qualquer um de nós. Se nos lembrarmos e mantivermos sempre presente o fato de que, na verdade, nada nos acontece que não tenhamos criado ou solicitado de alguma forma. Esta forma pode até ser misteriosa dependendo da atenção que damos a tudo o que fazemos. Por isso é importante lembrar sempre que são nossos próprios pensamentos [e crenças] que materializam as experiências por que passamos. E que somos donos de nossos pensamentos. E que podemos mudá-los, quando a experiência que eles nos apresentam não é aquele que desejamos. Aquela que nos põe em contato com a alegria perfeita que Deus quer para todos nós.
    Obrigado por comentar.

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