segunda-feira, 30 de maio de 2011

Retirando o julgamento de qualquer experiência

LIÇÃO 150

Minha mente contém só o que penso com Deus.

(139) Aceitarei a Expiação para mim mesmo.

(140) Pode-se dizer que só a salvação cura.

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COMENTÁRIO:

Nesta segunda-feira, dia 30 de maio, encerramos nosso quarto período de revisão, com duas ideias vitais para o nosso aprendizado e para nossa caminhada rumo ao conhecimento de nós mesmos, que é o caminho que este Curso nos oferece como forma de permitir que alcancemos a consciência do divino em nós. Pois, como diz a Bíblia: "Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?" (I Cor. 3:16)

A primeira das ideias que revisamos hoje é o ponto de partida para nos livrarmos da percepção equivocada que temos de nós mesmos, do mundo e de todas as coisas do e no mundo. Aceitar a Expiação é permitir que o erro se desfaça. Qualquer erro. Conseguimos isso por meio das práticas, desaprendendo o que o mundo nos ensinou e aprendendo a respeito do que somos na verdade. Para quem entrou em contato com a ideia das práticas do ho'oponopono é preciso salientar que "ho'oponopono" e "Expiação" são sinônimos. As práticas, pois, com esta primeira ideia podem, e o fazem, de fato, nos levar ao início do aprendizado de que o mundo - e tudo e todos que aparentemente estão nele - é neutro.

Aceitar a Expiação é começar a aprender que, na verdade, não existem erros. Dizendo de outra forma, aceitar a Expiação, que equivale a desfazer os erros, é retirar o julgamento de toda e qualquer experiência, permitindo que ela seja apenas o que é:  simplesmente uma experiência, que vai nos oferecer um resultado, a partir de uma escolha ou decisão que tomamos. É o resultado da experiência que vai determinar se nossa escolha foi acertada ou equivocada, não no sentido de julgamento, mas apenas no sentido da constatação daquilo que a experiência nos trouxe. Se o resultado dela foi um afastamento da alegria e da paz, então é preciso que escolhamos outra vez. Lembrando-nos sempre de sermos gratos pela experiência.

Pois como eu disse no ano passado, aceitar a Expiação também significa começar a aprender a ser agradecido por toda e qualquer experiência que se apresente, entendendo que todas elas são apenas a materialização aparente de um desejo nosso, de uma escolha que fizemos nalgum momento, conscientes dela ou não. Se o resultado da experiência não é algo que nos põe em contato com a alegria, se é algo que nos tira a paz de espírito e nos afasta de nós mesmos e dos envolvidos na experiência e se resistimos ao que se apresenta a nós, a sensação de estarmos separados fica mais aguda. Daí a necessidade de acolhermos e agradecermos por todas as experiências, quaisquer que sejam elas.

As práticas da segunda ideia tratam de nos devolver a liberdade e o poder para experimentar o mundo sem susto, sem medo, ao nos ensinarem a perceber claramente que tudo o que pensamos a respeito da cura e das doenças, neste mundo, é apenas ilusão, sonho. A segunda ideia, ao devolver nossa condição original de Filhos de Deus, nos restitui a santidade, a pureza e a inocência em que fomos criados, das quais nunca nos separamos, a não ser na percepção equivocada do sistema de pensamento do ego.

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