segunda-feira, 29 de julho de 2024

A "realidade" do mundo é só uma sugestão hipnótica

 

LIÇÃO 211

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (191) Eu sou o Próprio Filho santo de Deus.

Em silêncio e em verdadeira humildade eu busco a glória de Deus, para vê-la no Filho Que Ele criou como o meu Ser.

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 211

Caras, caros,

Revisamos hoje, uma vez mais, aquela ideia que nos põe em contato com a verdade acerca de nós mesmos e de nós mesmas, a ideia que nos devolve à condição de Filhos santos do Próprio Deus, ou que nos dá de volta a identidade do Próprio Filho santo de Deus, que pensamos perdida, e que, assim, nos põe de novo em contato com aquilo que somos na verdade.

Como já disse algumas vezes no passado, falando desta lição de forma específica, a repetição continuada das afirmações ou declarações que unificam este período de revisão [Eu não sou um corpo. Eu sou livre. Pois ainda sou como Deus me criou.] visa a re-criar e a reforçar em nós a sensação da unidade com Deus. Uma forma extremamente eficiente de eliminar da mente a crença na separação, que é, de fato, o único problema que precisamos resolver.

Na verdade, se buscarmos refletir bem a respeito do que somos e da experiência que vivemos, não existe nada que possa nos fazer acreditar na possibilidade de uma vida separada de Deus, a não ser na ilusão. Pois, para que tal separação pudesse existir de fato, teríamos de estar separados de nós mesmos, separadas de nós mesmas. E isto não é possível! Isto, a separação de nós mesmos, de nós mesmas, só pode acontecer - e também apenas na ilusão ou no delírio - quando nos dissociamos de nós mesmos, de nós mesmas. Um processo que é apenas mental. Ou quando vivemos um transe, uma hipnose, uma aparente separação da realidade, que também só pode ser mental.

Porém, sendo o mais honestos e honestas possível para com nós mesmos e para com nós mesmas, é preciso reconhecer que vivemos em transe a maior parte do tempo. Pois, em geral não nos damos conta de que fomos e estamos hipnotizados e hipnotizadas, acreditando viver, em um mundo que não existe, uma "realidade" que é apenas uma sugestão hipnótica, uma ilusão criada por um sistema de crenças que, aparentemente, nos afasta de nós mesmos e de nós mesmas, do que somos e de Deus. 

Mais uma vez: isto é impossível! E é exatamente para aprendermos de que forma podemos sair do transe que as práticas se fazem necessárias.

São elas que vão permitir que aceitemos a Expiação para nós mesmos e para nós mesmas, isto é, que sejamos capazes de corrigir, de desfazer, os erros, que só existem em nossa mente, quando nos acreditamos separados e separadas de Deus e, por consequência, de nós mesmos, de nós mesmas e uns e umas dos outros e das outras..

É por isso que o Curso ensina com as práticas que não há problema algum se pulamos um período ou outro, ou se não somos disciplinados, ou disciplinadas, o suficiente para seguir as orientações que ele nos dá ao longo do livro de exercícios, ou mesmo no texto. Somos convidados e convidadas a voltar sempre que esquecemos, sem culpa, sem medo, sem nenhuma condenação. Mais ou menos como nos convida Rumi, poeta sufi do século XIII:

Vem, vem, seja lá quem fores.
Peregrino, devoto,
amante das partidas - não importa.
Nossa caravana não é de desespero.
Vem, mesmo que tenhas violado teus votos
cem vezes, mil vezes.
Vem, vem de novo, vem.

Às práticas?

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