quarta-feira, 31 de julho de 2024

O divino que és vem a ti, quanto tu tomas a decisão

 

LIÇÃO 213

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (193) Todas as coisas são lições que Deus quer que eu aprenda.

Uma lição é um milagre que Deus me oferece em lugar de pensamentos que tive, que me ferem. O que aprendo d'Ele é o modo pelo qual me liberto. E, por isto, escolho aprender as lições d'Ele e esquecer minhas próprias lições.

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

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COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 213

Caras, caros,

Vou manter aqui, mais uma vez, para a lição e para a ideia que revisamos hoje o mesmo comentário feito nos últimos anos, com algumas pequenas alterações necessárias. Acredito que vale a pena refletir a seu respeito novamente. O que vocês acham? Alguém se incomoda com a repetição?

Assim como não existem acasos, conforme sabemos, também não existem coincidências. Caso contrário, a quem atribuir a responsabilidade pela experiência? Se não há nenhum mundo, a não ser o que vejo como expressão manifesta de meu mundo interior - e o de cada um e de cada uma individualmente - o que preciso salvar? A quem preciso salvar a não ser a mim mesmo, se acredito que alguém precisa ser salvo?

É maravilhoso praticar, e compreender bem [sempre no sentido de aceitar e, neste caso, aceitar por completo], a ideia que revisamos neste último dia do mês de julho, "na contagem milenar", e ilusória do tempo. Ou alguém, de fato, acredita que há como contar o tempo? Ela, a ideia, abre diante de nós todas as possibilidades do aprendizado da percepção verdadeira. Pois é a compreensão desta ideia que vai fundamentar e facilitar a aceitação da responsabilidade que cabe a cada um e a cada uma de nós por tudo o que acontece na vida. Em nossa própria vida e na vida em geral.

Um reforço ao que eu disse acima: precisamos nos lembrar sempre de que compreender é aceitar, tem de ser aceitar. Pois, de fato, só não aceitamos aquilo que ainda não compreendemos. E, quando nos recusamos a compreender algo, estamos apenas nos aferrando a uma ideia, a um preconceito [pré-conceito, conceito prévio ou anterior], a um julgamento que fizemos, que estamos fazendo, e não queremos mudar.

Assim, na verdade, a ideia das práticas de hoje é um milagre que Deus nos oferece para substituir quaisquer pensamentos que possamos ter tido a respeito de qualquer coisa que se tenha apresentado, ou se apresenta, a nós em nossa experiência. Pois permite que retiremos todo o julgamento dos fatos e das circunstâncias. Praticar esta ideia permite que olhemos para eles com um novo olhar, um olhar diferente. Um olhar que busca apreender, compreender e aceitar a lição que se apresenta daquele modo, naquele momento, seja ela qual for, seja qual for o momento.

É importante sabermos que, de acordo com o Curso, uma lição nos vai ser apresentada tantas vezes quantas forem necessárias e de tantas formas diferentes quantas forem preciso até que a aprendamos. Para, então, passarmos a uma nova lição, a um novo aprendizado. 

Enquanto resistirmos às lições [e às experiências], considerando-as acaso, coincidência, má sorte, infortúnio, desgraça, algo que não deveria ter acontecido, ou nos considerando infelizes pelas experiências que vivemos, deixamos de ver o milagre que há por trás de todos os acontecimentos de nossas vidas.

Talvez ajude saber que, de acordo com Neale Walsch, "aquilo que é importante em tua vida é aquilo que tu decides que é importante e esta decisão dá origem àquele que tu és de modo indelével". Daí a importância de tomarmos a decisão de seguir a orientação e praticar as lições conforme o Curso pede. Só a partir desta decisão vamos ser capazes de encarar todas as coisas como lições que Deus quer que aprendamos. É só a partir do momento em que tomamos a decisão que o divino que somos recebe a permissão de vir a nós.

Às práticas?

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