sábado, 21 de junho de 2014

Os passos para nos livrarmos de qualquer mal


LIÇÃO 172

Deus é só Amor e, por isto, eu também.

1. (153) Minha segurança está em ser sem defesas.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

2. (154) Eu estou entre os ministros de Deus.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

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COMENTÁRIO:


Explorando a LIÇÃO 172

"Deus é só Amor e, por isto, eu também."

Revisamos hoje mais duas ideias das práticas recentes, envolvendo-as na frase: Deus é só Amor e, por isto, eu também, que, de certa forma, espelha também o significado das outras que são: Minha segurança está em ser sem defesas e Eu estou entre os ministros de Deus.

Como já devemos saber, estas duas ideias são da maior importância para a nova fase de compreensão que nos espera. A nova fase da qual o Curso fala na introdução a este período. Uma fase a que podemos chamar de fase da percepção curada, ou a percepção correta, baseada na forma de olhar do Espírito Santo em nós.

Vamos, pois, nos valer de mais um exemplo do livro A Arte de Curar pelo Espírito, de Joel Goldsmith, que trata também de nos ensinar o modo de curar nossa percepção, contaminada pelo sistema de pensamento do mundo, ou do ego, por se basear na crença em que estamos todos separados de Deus.

Para ele, o tratamento espiritual, ou a cura espiritual, não envolve nada mais do que a cura de nossa própria percepção. Isto é, o curador tem apenas de curar sua percepção individual para perceber claramente que nada do que está aparentemente "errado" em seu mundo existe de fato. 

Ao praticar para a cura da própria percepção, o curador aprende: à medida que sua percepção muda, o mundo também muda, o que é sinal mais claro que podemos ter de que o mundo só existe a partir do que pensamos dele. E que existem tantos mundos quantas são as pessoas que pensam em um mundo. Ora, é claro que um número infinito de mundo é inconciliável com qualquer desejo que qualquer um tenha de afirmar que apenas o seu mundo é verdadeiro.

Tanto Goldsmith, quanto o Curso, com o conceito de Expiação - ou o desfazer do erro -, ou o ho'oponopono percebem que, se a necessidade de cura ou o pedido de cura se apresentou à consciência do curador, do doente, ou de qualquer pessoa que seja, tudo o que se pode fazer é buscar limpar aquela parte da consciência, da mente, que inventou ou deu realidade ao engano, acreditando estar separada de Deus. Assim, é Goldsmith que diz:

Se não te dirigires a Deus por uma razão única - unicamente por causa de Deus - então admites a existência de dois poderes, o Bem e o Mal, e esperas que Deus, o grande Poder benéfico, empreenda algo contra o outro Poder, o maléfico. Não terás paz nem sossego enquanto viveres na expectativa de um Deus, grande e poderoso, que deva fazer algo contra o erro.

Uma expectativa deste tipo tão-somente reforça a ideia de dualidade, a crença na separação. Como eu já disse muitas outras vezes, há uns poucos passos simples, que precisamos dar para nos livrarmos de qualquer aparente mal que se nos apresente. 

O primeiro é reconhecer que nós o inventamos. O segundo é acolher o que se apresenta, isto é, assumir a responsabilidade pelo que se apresentou por entender que nós o pedimos. Por fim, precisamos apenas agradecer por ele ter se apresentado da forma com que se apresentou para, se for o caso, podermos fazer uma nova escolha, em sintonia com o divino em nós. Aí encontraremos a paz. 

Às práticas?

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