quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Por que trabalhar a aplicação constante do perdão?


LIÇÃO 305

Há uma paz que Cristo nos concede.

1. Aquele que usa apenas a visão de Cristo encontra uma paz tão profunda e serena, tão imperturbável e tão totalmente imutável, para a qual o mundo não tem nenhum equivalente. As comparações silenciam diante dessa paz. E o mundo inteiro se afasta em silêncio quando essa paz o envolve e o traz suavemente à verdade, para não ser mais a morada do medo. Pois o amor chega e cura o mundo por dar a ele a paz de Cristo.

2. Pai, a paz de Cristo nos é dada porque é Tua Vontade que sejamos salvos. Ajuda-nos hoje a aceitar apenas Tua dádiva e não julgá-la. Pois ela veio para nos salvar de nosso julgamento de nós mesmos.

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COMENTÁRIO:

Vou começar este comentário com dois agradecimentos pelo comentário postado para a lição de segunda-feira. Dois agradecimentos para um só comentário? Sim, o primeiro para a Nina, minha irmã, que intermediou a postagem do comentário de nossa querida Marília Castilho, que volta ao nosso convívio [Bem-vinda, Marília!], após um tempo de afastamento, conforme vocês puderam ver na publicação. Obrigado, Nina, por sua generosidade quanto ao comentário que fiz para a lição. E obrigado, Marília, por sua forma também inspirada de se relacionar com as lições e por sua bondade em relação aos comentários que faço. 

É óbvio que há Algo, a que não podemos dar nome, que se expressa naquilo com que nos envolvemos em nossas práticas diárias. E, aproveitando em parte o comentário feito a esta lição nos dois últimos anos, é claro que há Algo, inominável, a nos oferecer a possibilidade de trabalhar com o perdão, com "sua aplicação corajosa e constante..., não porque o perdão seja em primeiro lugar moralmente correto ou porque conte com a aprovação divina, mas simplesmente porque ele funciona melhor do que qualquer outra coisa para curar nossos corações e colocar nossas cabeças no lugar". Para nos deixar em paz.

É o perdão, que nos oferece a possibilidade do contato com a consciência crística e com a paz que advém dessa consciência. Aproveitando ainda um pouco mais o comentário anterior, "o que provém do perdão pode ser um tipo diferente de milagre em relação àquele a respeito do qual ouvimos falar nos noticiários ou em um encontro religioso. Mas é o tipo de milagre com o qual nós mesmos podemos 'trabalhar', se estivermos dispostos" [Grifo meu].

É por isso que nesta quarta-feira, dia 31 de outubro, damos continuidade a nossas práticas com a ideia de que "há uma paz que Cristo concede". Pois as práticas, "com aplicações repetidas e eficácia crescente", nos oferecem "justamente o tipo de milagre que [pode] mudar nossa maneira de ver todas as coisas". É isso também que o Curso nos oferece quando traz para as práticas ideias como "O Céu é a decisão que tenho de tomar.", ou "Acima de tudo eu quero ver.", ou "Acima de tudo eu quero ver as coisas de modo diferente.", ou, ainda, para ficar em poucos exemplos, "Eu poderia ver paz em lugar disso".

Às práticas?

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