quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Qualquer tipo de sofrimento é apenas um sonho


LIÇÃO 284

Posso escolher mudar todos os pensamentos que ferem.

1. A perda não é perda quando percebida de forma correta. A dor é impossível. Não há absolutamente nenhuma aflição que tenha algum motivo. E qualquer tipo de sofrimento não é nada a não ser um sonho. Esta é a verdade, primeiro para ser dita apenas e, em seguida, repetida muitas vezes; e depois para ser aceita apenas como parcialmente verdadeira, com muitas reservas. Para, mais tarde, ser refletida mais e mais seriamente e para ser, finalmente, aceita como a verdade. Eu posso escolher mudar todos os pensamentos que ferem. E quero ir além destas palavras hoje, e além de todas as reservas, para chegar à aceitação plena da verdade nelas.

2. Pai, aquilo que Tu dás não pode ferir, por isso tristeza e dor têm de ser impossíveis. Permite que eu não deixe de confiar em Ti hoje,aceitando apenas o que é alegre como Tuas dádivas, aceitando apenas o que é alegre como a verdade.

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COMENTÁRIO:

Nesta quarta-feira, dia 10 de outubro, vamos trabalhar com uma ideia que oferece, dito de outro modo apenas, como já disse antes, a primeira lição que aprendi a partir de meu contato com UCEM, há anos, qual seja: a de que sou eu e apenas eu que comando minhas emoções, pois todas elas são fruto de meus pensamentos. E posso escolher mudar meus pensamentos, se assim o decidir.

É importante saber também que, se eu escolher mudar meus pensamentos, mudo o mundo inteiro. Que dizer, mudo minha experiência de mundo, porque mudo forma de interpretá-lo. O mesmo se dá com tudo e todos que vemos a nossa volta.

É por isso que se pode dizer que a busca pelo sentido da vida é uma busca fadada ao fracasso, porque não há sentido a se encontrar. A vida se basta a si mesma e, assim como a verdade, apenas é. Ponto final. 

Não há como falar de um sentido para a vida a partir da percepção que temos do mundo. Muito embora sejam evidentes os indícios de que a vida não acaba nunca, de que ela não se esgota nesta ou naquela forma, os olhos do corpo - e os sentidos de modo geral -, não a conseguem apreender. Ela foge ao intelecto, à razão. Não há palavras que lhe possam desvendar e aprisionar o sentido.

Assim é que, no dizer de Joel S. Goldsmith, só é possível se abandonar o "falso sentido" da vida, que julgamos e vemos material - isto é, na matéria -, quando consideramos que a verdadeira existência, que o existir verdadeiro da vida está no espírito. Aliás, "eu sou espírito" é uma das lições que praticamos na primeira parte deste livro de exercícios, lembram? 

Aprendemos, então, a partir daí, que "a vida física, do homem, do animal e da planta, não passa de um sentido enganoso" que se dá à existência, à vida. Aí podemos concluir também que, da mesma forma, é desnecessário que nos ocupemos de suprir "as chamadas necessidades da vida material", com as quais nos preocupamos tanto, a ponto de não deixarmos quase nenhum espaço para o espírito em nós. 

E quando nos afastamos do espírito é quase certo de que vamos passar por situações e experiências de dor, de de sofrimento e de carência, porque nos afastamos da Fonte de tudo. O fracasso acontece quando deixamos de acreditar que somos a expressão de Deus, ou da Vida e da Verdade, ou da Inteligência das qualidades divinas, ou do Espírito. 

Isto nunca é verdade. Deus, ou a Consciência, expressa a Si Mesmo e a Suas qualidades eternamente. A Consciência, a Vida, o Espírito, Deus, não pode falhar nunca. É por isto que podemos escolher mudar os pensamentos, para que nos mantenhamos ligados ao Espírito e deixemos de dar força à crença na separação. 

É para isto que praticamos.

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