segunda-feira, 30 de julho de 2012

Tudo e todos se recobrem de sentido no Amor



LIÇÃO 212

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (192) Tenho uma função que Deus quer que eu cumpra.

Busco a função que me libertará de todas as vãs ilusões do mundo. Só a função que Deus me dá pode oferecer liberdade. É apenas isto que busco, e só aceitarei isto como meu.

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

*

COMENTÁRIO:

Nesta segunda-feira, dia 30 de julho, vamos revisar uma ideia que tem importância vital para a re-descoberta de nosso papel na ordem das coisas, para dar sentido à vida que vivemos neste mundo, de acordo com a Vontade de Deus. Tudo o que precisamos fazer, a partir também da ideia que praticamos ontem, é lembrar de nossa condição de Filhos santos do Próprio Deus.

Uma passagem do livro texto sugere que reconheçamos e aceitemos a seguinte ideia: "O Próprio Deus é incompleto sem mim".  Ora, esta ideia é fundamental para que recobremos o direito legítimo à herança divina que nos cabe, para que possamos ser a manifestação do Deus Vivo em nosso aparente estar-no-mundo.

E não há como não reconhecê-la se pensarmos que Deus, ou melhor dizendo, a ideia de Deus é uma ideia todo-abrangente. Ele [ou a ideia d'Ele] só existe para mim, para nós, para quem quer que seja, quando tudo e todos começam e terminam n'Ele. Tudo se recobre de sentido no Amor que é capaz de abarcar a tudo e a todos em Si.

Assim, da mesma forma que precisamos de Deus [ou da ideia de Deus] para que nossas vidas tenham sentido, Deus [mesmo que apenas como ideia] precisa de todos e de cada um de nós assumindo o compromisso com a função que nos cabe para a realização de Seu plano para a salvação do mundo, para a realização de Sua Vontade de alegria e paz perfeitas e completas para cada um. E para todos nós. Uma vontade que é também a nossa.



2 comentários:

  1. Recebi e-mail de nossa colega de grupo, Maria José, comentando a respeito de seus aprendizados a partir das lições e do blogue. Vejam aí o que ela diz:

    Olá, Moisés,

    você não pode imaginar como essa palavra magíca " Às Práticas " que você escreve sempre escreve no final do comentários das lições , me ajuda e como também o Curso e as nossas reuniões me ajudaram. Esse comentário que diz "O Próprio Deus é incompleto sem mim." é muito forte para entender. Hoje o que me fez entender esse Deus realmente foi o UCEM. Penso sempre como eu estaria hoje sem as lições e os ensinamentos que você nos passa tão bem.

    Esse "Deus " que aprendi desde criança, sempre foi um Deus muito bravo e severo.
    Hoje a visão desse Deus é muito diferente para mim. Percebo que a auto-punição e a auto-crítica tem muitas raizes nesse "Deus Severo" que o mundo nos ensina.

    Manifestar Deus dentro de mim é um compromisso muito forte e ao mesmo tempo me ajuda a ser mais suave para enfrentar as ações e reações do dia a dia com a gente e com os outros.

    Abs.

    Maria José.

    Ps.Não consegui fazer esse comentário no blog.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Transcrevo abaixo a resposta que enviei a ela:

      Olá, Maria Jose,

      É verdade. Não posso imaginar. Mas sei, por experiência própria, que
      as práticas fazem toda a diferença em minha vida. Assim como acredito
      que devam fazer na vida de qualquer um de nós, que se dedidque, de
      fato, a praticar do modo como o Curso orienta.

      A todos nós, se não a todos à maioria, a educação com base na Igreja
      Católica Apostólica Romana ensinou um Deus severo e vingativo, castigador
      e punidor daqueles que se desviassem de seus mandamentos. Mas mesmo
      dentro da Igreja sempre houve aqueles que, ao dar ouvidos aos ensinamentos
      de Jesus, a partir dos evangelhos, acreditaram em um Deus só de Amor, que
      é o que o Curso ensina.

      É por isso que as práticas são essenciais, para aprendermos de que forma
      abolir de nossa forma de pensar todas as imagens que nos venderam daquele
      Deus vingativo, severo, punidor, castigador, que não foi criado senão à
      imagem de homens vingativos, severos, punidores e castigadores, que
      buscavam, em seu equívoco, apenas exercer poder sobre outros homens.

      Obrigado por sua mensagem. Vou tentar publicá-la no blogue.
      Tudo bem? Posso?

      Beijos,

      Moisés

      PS: Ainda não recebi a resposta de Maria Jose autorizando a publicação de sua mensagem no blogue, mas, como isso pode ser uma coisa demorada, me adianto a publicá-la pois muitas vezes os comentários que temos servem para despertar outros aprendizados.

      Excluir