quinta-feira, 26 de julho de 2012

A vida só quer ser o que é sem complicações



LIÇÃO 208

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (188) A paz de Deus brilha em mim agora.

Vou me aquietar e deixar que a terra se aquiete comigo. E, neste silêncio, encontraremos a paz de Deus. Ela está dentro do meu coração, que dá testemunho do Próprio Deus.

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

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COMENTÁRIO:

Repetindo, com as mínimas adequações, o comentário feito a esta lição no ano passado, a ideia que vamos praticar nesta quinta-feira, dia 27 de julho, pode nos ajudar a aprender a salvação e a estendê-la ao mundo, livrando-nos de todos os equívocos e permitindo que a luz de Deus brilhe sobre cada um e sobre todos nós. Aliás, isto é o que cada uma das ideias que praticamos nesta revisão pode fazer, se aprendida, aceita e aplicada, conforme o Curso nos diz.

Para aproveitar mais uma vez o comentário feito a esta lição antes gostaria de convidá-los a pensarem de novo da frase: "A vida é muito simples." O que isto lhes diz? Parece-lhes verdade? Ou lhes parece muito simplista dizer isto assim?
  
Na verdade, a partir do que sabemos de tudo o que recebemos como legado de inúmeros mestres, a vida é de fato muito simples. Nós é que a complicamos, é o que dizem quases todos. Cada um a complica a sua maneira própria. Fazendo dela um bicho-de-sete-cabeças, damos à vida uma complexidade que ela, em absoluto, não tem, se prestarmos atenção verdadeira a suas manifestações e desdobramentos. 

A vida só quer ser o que é, cumprir seu papel, e é isso o que ela faz, diferentemente da maioria de nós, que se sente paralisada com apenas a menção de que é preciso antes de tudo ser, ou de agir no mundo a partir do que se é. Afinal, alguém sabe dizer o que somos? 

A vida sempre cumpre seu papel independentemente daquelas dificuldades que atribuímos a seu desdobrar-se. Não há dificuldades para ela. Tudo e todos fazem parte do que ela é. Da mesma forma que tudo e todos são partes do que somos, na verdade.

Entretanto, naquilo que nos diz respeito, as coisas são diferentes. Muitas vezes, por medo de manifestar o que somos, ou por medo de ser aquilo que acreditamos ser no mais íntimo de nós mesmos, negamos a vida em nós. Passamos a cultivar, ao mesmo tempo, um medo e um desejo mórbidos de morte em qualquer das formas que acreditamos que ela se apresente. Matamo-nos uns aos outros e a nós mesmos das mais variadas maneiras.

Em nome do orgulho, como eu disse também em anos passados, deixamos de estender a mão a quem precisa receber algum conforto de nós. Em nome do medo, deixamos de nos mostrar, defendendo-nos constante e continuamente daquilo a que chamamos de ataques, mas que não passam de pedidos de ajuda. De pedidos de atenção instando-nos a mudar nossa forma de ver o mundo, a mudar nossa maneira de criar e construir o mundo, a mudar nossa maneira de nos relacionarmos com o mundo para que ele possa experimentar a paz e a luz de Deus.

Pensemos nisso durante as práticas de hoje.

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