LIÇÃO 176
Deus é só Amor e, por isto, eu também.
1. (161) Dá-me tua bênção, Filho santo de Deus.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.
2. (162) Eu sou como Deus me criou.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.
*
COMENTÁRIO:
Neste sábado, dia 25 de junho, o Curso apresenta mais duas ideias importantes para nossa revisão. E vamos fazê-la utilizando mais uma vez o comentário feito no ano passado, com algumas poucas modificações. Vocês se incomodam?
A quem podemos imaginar que pedimos a bêncão? A quem senão a cada uma das pessoas que povoam nosso mundo? Mas acreditamos que elas nos podem abençoar? Somos capazes de vê-las como o Filho santo de Deus, depois de todas as características, qualidades e defeitos, que lhes atribuímos, acreditando equivocadamente no ego e em seus conselhos baseados na crença na separação?
A segunda ideia que revisamos talvez se revele o melhor caminho para voltarmos a ver cada uma das pessoas que povoam nosso mundo como o Filho santo de Deus. Pois, se acreditarmos que ainda somos como Deus nos criou, vai ser impossível vê-las de modo diferente.
Rubem Alves, em uma de suas crônicas, diz que, no ego, nosso desejo é sempre o de "engaiolar o outro e levá-lo pelos caminhos que são nossos. Isso vale para tudo: marido-mulher, pai-filha, mãe-filho, patrão-empregado, professor-aluno...". Mas há uma saída, ainda de acordo com ele, "que sugere a possibilidade de uma relação sem gaiolas", está em "um pequeno poema de Pearls":
Eu sou eu.
Você é você.
Eu não estou neste mundo para atender
às suas expectativas.
E você não está neste mundo para atender
às minhas expectativas.
Eu faço a minha coisa.
Você faz a sua.
E quando nos encontramos.
É muito bom.
As práticas das ideias que revisamos hoje, envoltas na ideia de que também somos amor porque Deus é só Amor, podem nos levar à compreensão de que, de fato, ainda somos como Deus nos criou e de que todas as pessoas que se apresentam a nós em qualquer ocasião de nossas vidas são o Filho santo de Deus que veio para nos abençoar. Mesmo que de uma forma que ainda não somos capazes de compreender.
Nenhum comentário:
Postar um comentário