terça-feira, 17 de setembro de 2013

Nada é misterioso ou desconhecido para nossa alma


LIÇÃO 260

Que eu me lembre de que Deus me criou.

1. Pai, eu não fiz a mim mesmo, embora em minha loucura tenha pensado que sim. Entretanto, como Pensamento Teu, não deixei minha Fonte, e continuo a ser parte d'Aquele Que me criou. Teu Filho, meu Pai, chama por Ti hoje. Permite que eu me lembre de que Tu me criaste. Permite que eu me lembre de minha Identidade. E permite que minha inocência se eleve novamente diante da visão de Cristo, por meio da qual quero olhar para meus irmãos e para mim mesmo hoje.

2. Agora nossa Fonte é lembrada e, Nela, enfim, encontramos nossa verdadeira Identidade. Somos santos, de fato, porque nossa Fonte não pode conhecer nenhum pecado. E nós, que somos Filhos d'Ele, somos iguais uns aos outros e semelhantes a Ele.

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COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 260

Repetindo os comentários dos dois últimos anos para esta lição, hoje vamos voltar a praticar aquela ideia que nos remete à Fonte de onde nunca nos afastamos. Uma das poucas ideias que o Curso oferece como tema de mais de uma lição é a que diz: Eu sou como Deus me criou.

A ideia que praticamos hoje diz a mesma coisa com outras palavras, isto é, ela nos convida a exercitarmos o pensamento de lembrar que foi Deus quem nos criou. E, como já sabemos, Ele nos criou, e cria, a Sua imagem e semelhança. O que, em última instância significa dizer, que sempre fomos, ainda somos e, na verdade, sempre vamos ser como Ele nos criou. E também que não há nada que precisemos aprender, uma vez que trazemos tudo dentro de nós.

Para nos lembrarmos de que isso também está de acordo com o que o Curso diz e com o que eu já disse em comentários anteriores, voltemos a atenção mais uma vez a um trecho do primeiro livro da trilogia Conversando com Deus, de Neale Donald Walsch.

"A vida não é uma escola... Por que estamos aqui? Para lembrar e recriar Quem Somos. A vida [esta vida ilusória do mundo dos sentidos] é uma oportunidade para sabermos experimentalmente aquilo que já sabemos conceitualmente. Não precisamos aprender nada para fazer isso. Basta lembrar do que já sabemos e agir de acordo com este conhecimento. Nossa alma [o Ser, o divino em nós] sabe tudo o que há para saber o tempo todo. Nada é misterioso ou desconhecido para ela. Contudo, saber não é suficiente para a alma. Ela quer experimentar."

É isso que a ideia para as práticas de hoje nos convida a fazer. Às práticas, pois. 

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