LIÇÃO 18
Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de meu olhar.
1. A ideia de hoje é outro passo no aprendizado de que os pensamentos que dão origem ao que vês nunca são neutros ou sem importância. Ela também enfatiza a ideia de que as mentes são unidas, à qual se dará ênfase maior mais tarde.
2. A ideia de hoje não se aplica tanto ao que vês quanto ao modo como o vês. Por esta razão, os exercícios para hoje enfatizam este aspecto de tua percepção. Os três ou quatro períodos de prática que se recomenda devem ser feitos da seguinte forma:
3. Olha a tua volta, escolhendo sujeitos para a aplicação da ideia para hoje tão aleatoriamente quanto possível, e mantendo teus olhos sobre cada um deles por tempo suficiente para dizer:
Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de como vejo __________ .
Conclui cada período de prática repetindo a declaração mais genérica:
Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de meu olhar.
Cerca de um minuto, ou até menos, será suficiente para qualquer período de prática.
*
COMENTÁRIO:
Explorando a LIÇÃO 18
Caras, caros,
A lição que o Curso nos oferece para as práticas e para exploração hoje complementa e amplia a tarefa de mostrar que nossos pensamentos nunca são neutros, assim como também não são neutras as coisas que vemos, pois que surgem a partir deles. Vamos à exploração?
"Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de meu olhar."
Para iniciar a conversa, a lição começa assim:
A ideia de hoje é outro passo no aprendizado de que os pensamentos que dão origem ao que vês nunca são neutros ou sem importância. Ela também enfatiza a ideia de que as mentes são unidas, à qual se dará ênfase maior mais tarde.
É forçoso recorrer à lógica, que pode nos oferecer um modo de compreender (lembrando-nos sempre de que compreender é quase sempre equivalente a aceitar) de modo mais fácil as implicações decorrentes da ideia que praticamos hoje. Nada poderia nos dar um exemplo mais concreto da unidade das mentes, ou dos efeitos que nossos pensamentos, de nosso olhar, têm sobre o mundo todo do que o vírus, que nos põe em contato com a experiência a que denominamos pandemia, a menos que sejamos parte daquele grupo de pessoas a que se denomina negacionistas.
Pensemos: nos pensamentos de alguém muito distante de nós, e, é claro, na experiência dessa pessoa e das que havia à volta dela, veio, quer dizer, se materializou, tornou-se visível ao olhar, ao menos metaforicamente, uma vez que um vírus não é visível a olho nu, um vírus letal no primeiro momento, porque desconhecido. Desse vírus, e da experiência do mal estar que ele gerou, os problemas respiratórios e todos os os outros sintomas que as pessoas que tiveram contato com ele experimentaram, veio a morte, para esta e para muitas pessoas. Lá, naquele lugar. No instante seguinte, pode-se dizer, as mentes unidas e os contatos entre pessoas, o vírus passou a agir e a espalhar medo e morte em praticamente todos os lugares do mundo.
E continua. Uma vez que o vírus é capaz de mudar, suas mutações, suas variantes, passam a fazer parte daquilo que vem a ser a experiência de quem entra em contato com ele. O mundo inteiro, por assim dizer, em sua busca por vacinas e em sua tentativa de diminuir os efeitos do vírus sobre as pessoas de modo geral, continua a manter vivo o vírus, a ideia do vírus e de seus efeitos sobre os corpos. Uns mais e outros menos.
Assim, também é forçoso que voltemos nossa atenção para o modo com que a ideia de nossas práticas se relaciona a todas as ideias que praticamos antes.
Vejamos:
[Um pequeno parêntese:
Vejamos:
Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de meu olhar.
[Um pequeno parêntese:
"Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de meu olhar." é a tradução meio que literal para "I am not alone in experiencing the effects of my seeing." Depois de tantos anos de leitura e prática destas lições todas, ocorreu-me, há mais de um par de anos, que há um outro modo de traduzir esta ideia, a das práticas de hoje. Um modo que me parece seria mais condizente com o uso da língua original. Este modo deixaria a ideia assim: "Não sou só eu que experimento os efeitos de meu olhar." Quer dizer, como estamos cansados de saber, quando olhamos para alguma coisa e a vemos, é meio óbvio que, se a julgarmos interessante, ou digna de nota, queremos que mais pessoas a vejam, não é mesmo?
Fecha o parêntese.]
Mas, para continuarmos a explorar a ideia, podemos pensar noutro exemplo tão claro quanto o do vírus, a que já me referi em comentários passados. Quando uma chuva muito forte se abate sobre o lugar em que vivemos, percebemos que todas as pessoas que estão na rua à volta de nós - ou quase todas - procuram abrigo, usam guarda-chuvas, saem de carro, ou, quando podem, não saem de casa. Correto?
Insiro aqui, aproveitando a deixa de não sair de casa, um guia de utilidade pública para quando uma pessoa desconfia estar gripada - tem sintomas - ou teve contato com algum vírus:
Não sair de casa, ou só sair para o essencial e protegidos ou protegidas por álcool gel e máscara e luvas, se possível, mantendo uma certa distância das pessoas com quem encontramos, é a maneira mais fácil de evitar a disseminação do vírus da gripe ou de qualquer outro vírus, mesmo depois de vacinados e vacinadas. Lembremo-nos de que ainda há pessoas que não se vacinaram, por uma razão ou outra, e que ainda há várias mutações do vírus sendo encontradas.
Voltando, então, podemos dirigir nossa atenção para os pensamentos que temos comparando-os a uma chuva. Eles atingem também todas - ou quase todas - aquelas pessoas e coisas que povoam nossa mente. É claro, pois, que todas elas - ou quase todas, pessoas ou coisas - experimentam conosco o efeito do que vemos. Mas apenas na medida em que elas ainda não tenham tomado a decisão de não se deixarem influenciar pelo que a percepção mostra. Quer dizer, apenas enquanto elas ainda não tomaram a decisão de olhar para o mundo de modo diferente, a partir da sintonia com o divino em si.
Mais uma vez: não vemos nenhuma coisa neutra porque nossos pensamentos (quase) nunca são neutros, são imagens que fazemos e não significam coisa alguma. Eles nos mostram um mundo sem significado, um mundo que não foi criado por Deus. Um mundo que nos dá medo e que nos deixa transtornados a maior parte do tempo.
Voltemos mais uma vez a uma parte de um dos comentários de Tara Singh para a lição de número oito:
"O sábio traz as ilusões à verdade e as dissipa. Ele vê o falso como falso. E, então, ele percebe que aquilo de que não gosta fora de si mesmo é o que ele é. Ele lida consigo mesmo, sabendo que sua Realidade não pode ser ameaçada."
Às práticas?
Voltando, então, podemos dirigir nossa atenção para os pensamentos que temos comparando-os a uma chuva. Eles atingem também todas - ou quase todas - aquelas pessoas e coisas que povoam nossa mente. É claro, pois, que todas elas - ou quase todas, pessoas ou coisas - experimentam conosco o efeito do que vemos. Mas apenas na medida em que elas ainda não tenham tomado a decisão de não se deixarem influenciar pelo que a percepção mostra. Quer dizer, apenas enquanto elas ainda não tomaram a decisão de olhar para o mundo de modo diferente, a partir da sintonia com o divino em si.
Não estou sozinho ao experimentar os efeitos do meus olhar.
A ideia de hoje não se aplica tanto ao que vês quanto ao modo como o vês. Por esta razão, os exercícios para
hoje enfatizam este aspecto de tua percepção.
Mais uma vez: não vemos nenhuma coisa neutra porque nossos pensamentos (quase) nunca são neutros, são imagens que fazemos e não significam coisa alguma. Eles nos mostram um mundo sem significado, um mundo que não foi criado por Deus. Um mundo que nos dá medo e que nos deixa transtornados a maior parte do tempo.
Voltemos mais uma vez a uma parte de um dos comentários de Tara Singh para a lição de número oito:
"O sábio traz as ilusões à verdade e as dissipa. Ele vê o falso como falso. E, então, ele percebe que aquilo de que não gosta fora de si mesmo é o que ele é. Ele lida consigo mesmo, sabendo que sua Realidade não pode ser ameaçada."
Às práticas?
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