quarta-feira, 20 de junho de 2012

Voltar-se para Deus apenas por causa de Deus



LIÇÃO 172

Deus é só Amor e, por isto, eu também.

1. (153) Minha segurança está em ser sem defesas.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

2. (154) Eu estou entre os ministros de Deus.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

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COMENTÁRIO:

Nesta quarta-feira, dia 20 de junho, vamos revisar mais duas ideias das práticas recentes, envolvendo-as com o pensamento que vai permear todas as práticas durante este nosso novo período de revisão. Como eu disse no ano passado estas duas ideias são da maior importância para a nova fase de compreensão que nos espera, da qual o Curso fala na introdução a este período. Uma fase a que podemos chamar de fase da percepção curada, ou a percepção correta, baseada na forma de olhar do Espírito Santo em nós.

Vamos, pois, nos valer de mais um exemplo extraído do "livrinho" de Joel Goldsmith, que trata também de nos ensinar o modo de curar nossa percepção, contaminada pelo sistema de pensamento do mundo, que se baseia na crença em que estamos todos separados de Deus.


Para Goldsmith, o tratamento espiritual, ou a cura espiritual, não envolve nada mais do que a cura da própria percepção. Isto é, o curador tem apenas de curar sua percepção individual para perceber que nada do que está aparentemente "errado" em seu mundo existe de fato. Ao praticar para curar a própria percepção, o curador aprende que, à medida que sua percepção muda, o mundo também muda, o que é sinal de que o mundo só existe a partir do que pensamos dele. E que existem tantos mundos quantas são as pessoas que pensam em um mundo. Ora, é claro que um número infinito de mundo é inconciliável com qualquer desejo que qualquer um tenha de afirmar que apenas seu mundo é verdadeiro.


Tanto Goldsmith, quanto UCEM, com o conceito de expiação - desfazer o erro -, ou o ho'oponopono percebem que, se a necessidade de cura ou o pedido de cura se apresentou à consciência do curador, do doente, ou de qualquer pessoa que seja, tudo o que se pode fazer é buscar limpar aquela parte da consciência, da mente, que inventou ou deu realidade ao engano, acreditando estar separada de Deus. Assim é que Goldsmith diz:


"Se não te dirigires a Deus por uma razão única - unicamente por causa de Deus - então admites a existência de dois poderes, o Bem e o Mal, e esperas que Deus, o grande Poder benéfico, empreenda algo contra o outro Poder, o maléfico. Não terás paz nem sossego enquanto viveres na expectativa de um Deus, grande e poderoso, que deva fazer algo contra o erro."


Isso é tão-somente dar força à ideia de dualidade, à crença na separação. Como eu já disse outras vezes, há uns poucos passos simples que precisamos dar para nos livrarmos de qualquer aparente mal que se nos apresente. O primeiro é reconhecer que nós o inventamos. O segundo é acolher o que se apresenta. Por fim, precisamos apenas agradecer por ele ter se apresentado da forma com que se apresentou para podermos fazer uma nova escolha, em sintonia com o divino em nós. Aí vamos encontrar a paz. 


Às práticas?

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