LIÇÃO 179
Deus é só Amor e, por isto, eu também.
1. (167) Há uma só vida e é esta que compartilho com Deus.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.
2. (168) Tua graça me é dada. Eu a reivindico agora.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.
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COMENTÁRIO:
A ideia que envolve todos os pensamentos das lições que revisamos é o que nos define. É ela que assegura nossa condição de Filhos de Deus, que é só Amor e, por esta razão, nos garante a condição de filhos do Amor que não finda nunca e que ultrapassa a lógica e a necessidade de se lhe atribuir uma razão. Ou razões outras quaisquer, ou quaisquer outros motivos e explicações, que não apenas o amor.
O Amor - o nosso, o que somos, e o de Deus, que é só o que Ele é e que é só o que nós somos - independe de qualquer coisa que façamos [Lembram do "tu não precisas fazer nada"?]. Ele não cresce de qualquer coisa que alguém nos dá ou dá a Deus. Se fosse assim, o Amor flutuaria ao sabor dos gestos de alguém. "Teria razões e explicações. Se um dia nos faltassem os gestos", ou se eles faltassem a Deus, o Amor morreria "como flor arrancada da terra", para utilizar uma fala de Rubem Alves.
Para ele, repetindo o que disse em anos passados, "nada mais falso do que o ditado popular": amor com amor se paga. Pois, diz ele, "amor é estado de graça e com amor não se paga. O amor não é regido pela lógica das trocas comerciais. Nada te devo. Nada me deves. Como a rosa floresce porque floresce, eu te amo porque te amo". E Deus nos ama porque nos ama, porque "Deus é só Amor".
Ou, voltando mais uma vez ao poeta Carlos Drummond de Andrade, como já fiz antes: "Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge e a dicionários e a regulamentos vários... Amor não se troca... Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo...".
Estes são pensamentos que podem enriquecer nossa reflexão desta quarta-feira, dia 27 de junho, levando-nos a olhar para as ideias que revisamos com a mente cheia de gratidão pela vida que compartilhamos com Deus e pela graça do Amor que Ele é e nos dá para sermos com Ele, n'Ele, sem pedir nada em troca.
Como vocês podem ver, este comentário, com modificações mínimas é quase que a repetição literal daqueles que fiz para esta lição nos dois últimos anos. Pareceu-me que valia a pena voltar a ele. O que vocês acham?
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