terça-feira, 26 de junho de 2012

"Os olhos... são a porta do engano; duvide deles."



LIÇÃO 178

Deus é só Amor e, por isto, eu também.

1. (165) Que minha mente não negue os Pensamentos de Deus.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

2. (166) Eu estou encarregado das dádivas de Deus.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

*

COMENTÁRIO:

As ideias que vamos revisar nesta terça-feira, 26 de junho, estão entre aquelas - como todas as que praticamos nesta primeira parte do livro - cujo objetivo é fazer com que desaprendamos e abandonemos os ensinamentos do mundo. Isto é, quando nos voltamos para o falso eu - o ego - acreditando no que ele diz e no pretenso poder que ele diz ter para nos ajudar a enfrentar o mundo e sair vencedores, o que fazemos, na realidade, é negar os Pensamentos de Deus. Pois o ego só existe quando acreditamos que nossa mente se pode dividir e existir separada da Mente de Deus.


Quando damos crédito à orientação do ego, reforçamos a crença na separação e nos sentimos perdidos, vítimas de um mundo imenso e ameaçador, onde o perigo, a doença e a morte se escondem em cada encruzilhada, em cada beco, em cada ponto dos caminhos pelos quais precisamos passar. Mais ainda. Os outros todos são nossos inimigos prontos a nos atacar e matar, para tirar proveito do pouco que temos, esquecidos de que somos nós - cada um de nós é - os encarregados de todas as dádivas de Deus e de que nada nos falta e que nada nem ninguém pode tirar proveito de nada que tenhamos. E de que só temos, de fato, aquilo que damos. 


Em nossa loucura chegamos ao ponto de rezar para que Deus nos dê algumas coisas, ou que afaste de nós os males que Ele nunca criou e nem sabe que existe, uma vez que ele apenas diz SIM a tudo o que escolhemos. 


Voltando à leitura do "livrinho" de Joel Goldsmith, vamos descobrir que ele diz que para se chegar à verdadeira oração precisamos nos perguntar: "dou crédito a meus olhos [ou a qualquer dos meus sentidos], ou dou crédito aos místicos do mundo [à Voz por Deus em meu interior], àqueles que, pelo contato intuitivo com Deus, tiveram a revelação de que o mal no mundo não existe como uma realidade, e que não há nenhuma lei de pecado e [de] enfermidade"?


Para Goldsmith, a oração verdadeira, a única que podemos fazer e que é eficaz, consiste em buscarmos aumentar em nós o desejo de nos tornarmos conscientes da realidade da presença de Deus. A única realidade que existe. A única presença que conta.


Aliás, se vocês estão lembrados, no finalzinho do comentário do ano passado a esta lição, de que me vali de texto de Guimarães Rosa, uma das frase dele dizia: "Os olhos [e os sentidos todos de forma geral] são a porta do engano; duvide deles..."


É para isso que praticamos. 


Às práticas?

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