sexta-feira, 2 de março de 2012

Qual pode ser a função da luz neste mundo ilusório?


LIÇÃO 62

O perdão é minha função como a luz do mundo.

1. É o teu perdão que levará o mundo das trevas à luz. É o teu perdão que te permite reconhecer a luz na qual vês. O perdão é a demonstração de que tu és a luz do mundo. A verdade acerca de ti mesmo volta a tua memória por meio de teu perdão. Por isso, tua salvação está em teu perdão.

2. As ilusões a teu respeito e a respeito do mundo são a mesma. É por isso que todo perdão é uma dádiva para ti mesmo. Por teres negado tua Identidade pelo ataque à criação e a seu Criador, tua meta é descobrir quem és. Agora estás aprendendo a lembrar da verdade. Para tanto, o ataque tem de ser substituído pelo perdão, a fim de que os pensamentos de vida possam substituir os pensamentos de morte.

3. Lembra-te de que em cada ataque invocas tua própria fraqueza, enquanto que cada vez que perdoas invocas a força de Cristo em ti. Não começas, então, a compreender o que o perdão fará por ti? Ele eliminará toda sensação de fraqueza, de tensão e de fadiga de tua mente. Ele afastará todo medo, e culpa e dor. Ele devolverá a tua consciência a invulnerabilidade e o poder que Deus deu a Seu Filho.

4. Alegremo-nos por começar e terminar este dia praticando a ideia de hoje e por usá-la tão frequentemente quanto possível ao longo do dia. Ela ajudará a tornar o dia tão feliz para ti quanto Deus quer que sejas. E ajudará tanto aqueles a tua volta quanto aqueles que parecem estar distantes no espaço e no tempo a compartilharem esta felicidade contigo.

5. Tantas vezes quanto puderes, fechando os olhos, se possível, dize a ti mesmo hoje:

O perdão é minha função como a luz do mundo.
Quero cumprir este papel para poder ser feliz.

Em seguida dedica um ou dois minutos a refletir a respeito de teu papel e da felicidade e da liberação que ele te trará. Deixa que pensamentos afins venham livremente, pois teu coração reconhecerá estas palavras e a consciência de que elas são verdadeiras está em tua mente. Se tua atenção se desviar, repete a ideia e acrescenta:

Quero me lembrar disto porque quero ser feliz.

*

COMENTÁRIO:

Como eu já disse anteriormente, enganamo-nos ao pensar que é preciso perdoar o mundo ou alguém no mundo para cumprir nosso papel de salvadores do mundo. Como já aprendemos, a partir do que o texto nos diz, "não há mundo". O que quer dizer que o mundo, da forma como o vemos e percebemos, é apenas uma projeção de nosso mundo interior. E tudo e todos os que povoam o mundo aparente são apenas manifestações de nossos desejos e anseios interiores. Isto é, diferentes expressões de nós mesmos. O mundo que vemos, pois, não é nada senão um espelho sobre o qual projetamos as mais variadas imagens que fazemos de nós, a depender do estado de espírito em que nos encontramos ao olhar para ela. Não há nada, então, a perdoar a não ser a nós mesmos.

É disso que trata a ideia que praticamos nesta sexta-feira, dia 2 de março. Uma ideia que, de certo modo, complementa e estende a ideia das práticas de ontem. Pois se nos aceitamos e reconhecemos como "a luz do mundo" não será difícil compreender qual é nossa função, não é mesmo? Também não será difícil compreender que o aparente equívoco que é acreditar em um mundo criado imperfeito é só nosso. E que é apenas isso que precisamos perdoar, este equívoco. Não lhes parece?

E por que digo isso? Ora, porque se o mundo que vejo aparentemente lida com o caos e as trevas do julgamento, que nasce da crença na separação, e se sou a luz do mundo basta que eu me perdoe pela crença equivocada para que o mundo inteiro receba a luz de meu perdão. Meu perdão a mim mesmo é suficiente para eu ver um mundo perdoado. E isso é tudo o que preciso para entrar em contato com a fonte da alegria infinita que me dá o reconhecimento de que ainda sou como Deus me criou.

Às práticas?
  

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