quarta-feira, 28 de março de 2012

Olhar para tudo e para todos e ver apenas luz


LIÇÃO 88

Hoje revisaremos estas ideias:

1. (75) A luz veio.

Ao escolher a salvação em lugar do ataque, escolho simplesmente reconhecer aquilo que já existe. A salvação é uma decisão que já foi tomada. O ataque e as mágoas não existem para se escolher. É por isto que sempre escolho entre a verdade e a ilusão; entre o que existe e o que não. A luz veio. Eu só posso escolher a luz, pois não há nenhuma alternativa para ela. Ela substitui a escuridão e a escuridão desaparece.

2. Estas formas vão se revelar úteis para aplicações específicas desta ideia:

Isto não pode me mostrar a escuridão pois a luz veio.
A luz em ti é tudo o que eu quero ver, [nome].
Quero ver nisto apenas o que existe.

3. (76) Eu não estou sujeito a nenhuma lei a não ser às de Deus.

Eis aqui a declaração perfeita de minha liberdade. Eu não estou sujeito a nenhuma lei a não ser às de Deus. Sou constantemente tentado a inventar outras leis e a lhes conferir poder sobre mim. Sofro apenas em razão de minha crença nelas. Elas não têm absolutamente nenhum efeito real sobre mim. Estou perfeitamente livre dos efeitos de todas as leis, salvo as de Deus. E as d'Ele são as leis da liberdade.

4. Para formas específicas de aplicação desta ideia, estas seriam úteis:

Minha percepção disto me mostra que acredito em leis que não existem.
Eu vejo apenas as leis de Deus em ação nisto.
Que eu permita que as leis de Deus, e não as minhas, atuem nisto.

*

COMENTÁRIO:

As ideias para a revisão nesta terça-feira, dia 29 de março, são complementares. Isto é, a segunda - a da lição 76 - não pode existir sem a primeira - a da lição 75. Pois é só quando recebo, acolho e aceito a luz que posso reconhecer e aceitar que não estou sujeitos a nenhuma lei senão às de Deus, conforme já disse a este respeito no ano passado.

Ambas as ideias têm a ver com a liberdade. Pois só posso declarar minha liberdade, conforme a segunda, se aceito que a luz de Deus está em mim, comigo permanentemente. Mas não a luz de um deus exterior a mim, e sim a luz do divino em mim. Uma vez que Deus, como o Curso ensina, é uma ideia, assim como a ideia que tenho de mim, e que não é, de forma alguma, o que sou. Lembram-se do episódio bíblico em que Moisés perguntava a Deus como se referir a Ele para seu povo e a resposta dizia: "Eu Sou o Que Sou" e orientava Moisés a dizer "Eu Sou" me enviou a vós"? 


Mesmo vagando pelas trevas que construo a partir da crença em uma separação que não existe, mesmo sem saber que posso escolher de modo diferente, mesmo optando por fazer minhas escolhas a partir da percepção equivocada e experimentando todo tipo de dor, de sofrimento, de mágoa, de angústia, de raiva, de decepção e fracasso, mais dia, menos dia vou compreender que o "Eu Sou" em mim só pode escolher a luz, só pode existir na luz, pois ele é que sou e é a luz.

Aí, então, vou aprender a olhar para tudo e para todos e ver apenas luz!

Para tanto, às práticas!

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