quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Os ensinamentos do mundo devem ser abandonados

 

LIÇÃO 220

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (200) Não há nenhuma paz a não ser a paz de Deus.

Não deixes que eu me desvie do caminho da paz, pois fico perdido em outras estradas que não esta. Mas deixa-me seguir Aquele Que me conduz para casa, e a paz é tão certa quanto o Amor de Deus.

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 220

Caras, caros,

Eis-nos de novo aqui, prontos para as práticas com a última das ideias desta revisão, que encerra as lições da primeira parte do livro de exercícios. Terminamos aqui o primeiro trecho do caminho que escolhemos seguir, o trecho mais longo e, quiçá, mais difícil, para nós, os e as que já nos havíamos acomodado - porque todos, todas, ou quase todos, ou quase todas, é bom ressalvar, gostamos do que é cômodo - com as orientações que o mundo do ego nos oferece como forma de viver a vida neste mundo, que o falso eu considera verdadeiro, mas que o Curso ensina ser apenas a ilusão das ilusões. 

Oxalá tenhamos todos e todas - aqueles e aquelas de nós que chegam até aqui pela primeira, aqueles e aquelas de nós que estão fazendo o caminho pela segunda, terceira, quarta ou mais vezes -, alcançado o objetivo de pôr de lado alguns, se não todos, dos ensinamentos do mundo. Principalmente aqueles que nos impediam de seguir adiante na direção de nós mesmos e de nós mesmas [do autoconhecimento] e de Deus que habita o interior de cada um e de cada uma de nós.

Esta primeira parte, pois, se encerra com a afirmação, a ideia, de que não há nenhuma paz a não ser a paz de Deus. Isto é, não adianta de nada procurarmos a paz em outros lugares, em pessoas, em coisas e em qualquer ponto do mundo, do planeta ou do universo. Se não entrarmos em contato com a paz de Deus, que só pode estar em nós mesmos e em nós mesmas, ainda não teremos alcançado a paz que pode nos devolver à origem, à Fonte, ao que somos na verdade. 

E como entrar em contato com Deus em nós mesmos e em nós mesmas e com a paz de que vem d'Ele, a não ser pela prática constante e permanente, das lições que o Curso nos oferece? São as lições que vão transformar nossa mente e coração em um campo fértil no qual podemos plantar as sementes dos bons pensamentos, que, carregados com humildade e regados com as águas do amor, vão nos levar a continuar a busca do conhecimento de nós mesmos e de nós mesmas.

Lembremo-nos também mais uma vez de que chegar até aqui é uma grande realização, pois, de alguma forma já estamos preparados para dar continuidade à jornada, à viagem, que, uma vez iniciada, não termina jamais. Uma jornada em que, se vocês lembrarem do que eu já disse algumas vezes, não devemos - nem podemos - nos desviar do caminho da paz, o único caminho que pode nos levar à alegria que dá a percepção verdadeira, a percepção que está em sintonia com o espírito em nós e que vai, enfim, nos levar a nosso destino último e primeiro: a nós mesmos, a nós mesmas e, por consequência, a Deus.

Pratiquemos, portanto, mais uma vez, ficar em paz e oferecer a paz, para aprendê-la. Ou como diz o Curso, em seu sexto capítulo: As Lições do Amor, "para ter paz, ensina a paz para aprendê-la". 

Às práticas?

Nenhum comentário:

Postar um comentário