sexta-feira, 26 de maio de 2023

Do que pensas das coisas é que brota seu significado

 

LIÇÃO 146

Minha mente contém só o que penso com Deus.

(131) Ninguém que busque alcançar a verdade pode falhar.

(132) Libero o mundo de tudo o que eu pensava que ele fosse.

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COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 146

Caras, caros,

Não há como não fazer uma ligação entre as ideias que vamos praticar com esta lição e aquela ideia que às vezes se repete na práticas e diz que ainda somos como Deus nos criou.

Explico: se ainda somos como Deus nos criou, é óbvio que não nos separamos jamais d'Ele/Ela e que nossa mente só pode conter aquilo que pensamos com Ele/Ela. É também óbvio que, se mantemos esta ideia em mente, aceitando-a e compreendendo o que ela quer dizer, o que ela representa em nosso caminhada neste mundo, não há como falharmos em nossa busca pela verdade. E ainda que caminhemos sem muita certeza do que pode vir pela frente, com esta ideia em mente, vamos ser capazes de liberar o mundo de tudo o que quer que tivéssemos imaginado que ele era.

É assim que começamos nossas práticas de hoje.

"Minha mente contém só o que penso com Deus."

Ninguém que busque alcançar a verdade pode falhar.

Libero o mundo de tudo o que eu pensava que ele fosse.

Voltemos mais uma vez nossa atenção para a primeira das ideias que revisamos hoje. Uma ideia que nos põe em contato direto com a possibilidade de alcançarmos a verdade a nosso próprio respeito, além de qualquer sombra de dúvida, além de qualquer idade e de qualquer medida no tempo. 

Aliás, só quem pode duvidar disso é o falso eu [o ego do Curso], aquela parte de nossa mente que acredita na separação e que busca nos convencer de que a ilusão que este mundo nos oferece é que é a verdade.

Lembremo-nos de que o Curso ensina que o estado natural de todo Filho de Deus é o estado de graça, ressaltando que "quando ele [o Filho de Deus] não está em estado de graça, está fora de seu ambiente natural e não funciona bem".

Noutro ponto do texto o Curso diz que só fora de nosso ambiente natural é que podemos nos perguntar: "O que é a verdade?", já que a verdade é o ambiente pelo qual e para o qual fomos criados. Isto, sem dúvida, dá todo o sentido à primeira das ideias que revisamos hoje.

A segunda ideia de nossa revisão indica a maneira pela qual podemos alcançar a verdade. Isto é, pela liberação do mundo, pela compreensão de que tudo o que já pensamos no passado a respeito do mundo foi mudando com a ilusão da passagem do tempo, que, como o Curso ensina, não existe como uma linha linear sobre a qual vão se depositando nossas vivências dia a dia.

Porque, assim como mudamos o modo de pensar ao longo do tempo em que acreditamos viver, o mundo vai mudando, bem de acordo com a mudança que operamos em nosso modo de pensar, não é mesmo? Então, resta-nos a alternativa de alinhar o que pensamos ao que o Curso ensina acerca do mundo. Isto é, que ele, e tudo o que aparentemente existe nele, é neutro. 

Isto quer dizer, conforme já vimos lá atrás, nas primeiras lições, que todas as coisas só adquirem significado a partir daquilo que pensamos delas. Em outras palavras, o mundo, as coisas e as pessoas do, e no, mundo têm apenas o significado que queremos que tenham. 

Refazendo, portanto, a pergunta feita antes, compreender isto não é, de fato, um grande passo em direção à liberdade e, por consequência, em direção à verdade? E mais: um grande passo na direção do estado de graça, nosso estado natural, que fica além do tempo e de qualquer medida que possamos inventar na experiência dos sentidos e da forma? 

Às práticas?

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