domingo, 22 de novembro de 2015

A resposta à questão: "Quem eu sou?". Novamente.


LIÇÃO 326

Sou um Efeito de Deus para sempre.

1. Pai, fui criado em Tua Mente, um Pensamento santo que nunca deixou seu lar. Sou Teu Efeito para sempre e Tu és minha Causa para todo o sempre. Continuo a ser tal qual Tu me criaste. Ainda habito o lugar em que Tu me puseste. E todos os Teus atributos moram em mim, porque é Tua Vontade ter um Filho tão semelhante a sua Causa, que a Causa e Seu Efeito são indistinguíveis. Deixa-me saber que sou um Efeito de Deus e que, por isso, tenho o poder de criar do mesmo modo que Tu. E que é assim tanto no Céu quanto na terra. Sigo Teu plano aqui e sei que no fim Tu reunirás Teus efeitos no Céu sossegado de Teu Amor, onde a terra se desvanecerá e todos os pensamentos separados se unirão na glória na condição de Filho de Deus.

2. Vejamos a terra desaparecer hoje, primeiramente transformada e, em seguida, perdoada, inteiramente desvanecida na Vontade santa de Deus.

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COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 326

Perdoem-me aqueles que costumam acessar o blogue nos primeiros momentos do novo dia para início de suas práticas. Tive um pequeno problema com o computador que estou usando e só consegui, por intercessão, acho, do Espírito Santo, resolvê-lo agora. Neste exato momento em que me dirijo a vocês. Por isso o atraso na postagem do dia. A ela?

A ideia para as práticas de hoje oferece a resposta à pergunta: "O que eu sou?". Uma pergunta extremamente necessária que cada um de nós tem de se fazer, e se faz em algum momento de sua vida. Porém, quando nos questionamos a respeito do que somos a partir da orientação do falso eu, é provável que as respostas que podemos obter não nos levem na direção correta. E, uma vez que tudo o que vivemos e experimentamos está diretamente relacionado àquilo que pensamos ser, é necessário que nos voltemos para dentro de nós mesmos, à procura da orientação do divino em nós, do Ser, do EU SOU, que é a verdade do que somos. 

Para isso é que as práticas nos levam. Vejamos a resposta da lição:

Sou um Efeito de Deus para sempre.

Como fazer com que esta ideia penetre em nossa mente, se instale e permaneça de modo a não ser jamais abalada por quaisquer crenças que nos ofereça o falso eu e seu sistema de pensamento, que "cria" e constrói um mundo com base em uma separação que não existe.

Praticando, talvez, como um mantra, como uma oração, como uma prece, aquilo que nos oferece a lição? Assim:

Pai, fui criado em Tua Mente, um Pensamento santo que nunca deixou seu lar. Sou Teu Efeito para sempre e Tu és minha Causa para todo o sempre. Continuo a ser tal qual Tu me criaste. Ainda habito o lugar em que Tu me puseste. E todos os Teus atributos moram em mim, porque é Tua Vontade ter um Filho tão semelhante a sua Causa, que a Causa e Seu Efeito são indistinguíveis. Deixa-me saber que sou um Efeito de Deus e que, por isso, tenho o poder de criar do mesmo modo que Tu. E que é assim tanto no Céu quanto na terra. Sigo Teu plano aqui e sei que no fim Tu reunirás Teus efeitos no Céu sossegado de Teu Amor, onde a terra se desvanecerá e todos os pensamentos separados se unirão na glória na condição de Filho de Deus.

Esta ideia, como eu disse antes, passa ao largo das questões da ciência e das religiões, ou de quaisquer questões mundanas. Ela ensina a nos considerarmos efeitos da Causa Primeira, efeitos de Deus, Pensamentos d'Ele, que criam da mesma forma que Ele. Isto é, que criam para a eternidade e não têm absolutamente nada a ver com qualquer coisa que seja temporária ou perecível. 

Por isso, podemos dizer tranquilamente:

Vejamos a terra desaparecer hoje, primeiramente transformada e, em seguida, perdoada, inteiramente desvanecida na Vontade santa de Deus.

Pois não há razão alguma para sentirmos qualquer receio com o desaparecimento da terra que vemos a partir dos sentidos do corpo e dos pensamentos, daquela parte da mente que se acredita separada de tudo e de todos. Tudo o que vai desaparecer é tão somente a ilusão e todas as coisas que advêm dela. Como também nos ensinava uma lição recente:

Só posso desistir do que nunca foi real.

Vejam bem o que diz Neville, citado por Wayne Dyer em livro que leio no momento, e que tem tudo a ver com a ideia que praticamos:

É o próprio conceito de EU SOU que decide a forma e o cenário de sua existência. Tudo depende de sua atitude em relação a si mesmo; aquilo que ele não afirma como verdadeiro de si mesmo não pode despertar em seu mundo.

Assim é que, como nos diz poema de Elizabeth Barret Browning:

A terra está transbordante de céu,
E todo arbusto comum arde com Deus;
Mas só aquele que vê retira suas sandálias,
Os demais sentam a seu redor e colhem amoras. 

Às práticas?

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