domingo, 2 de novembro de 2014

As formas só existem a partir dos pensamentos


LIÇÃO 306

A dádiva de Cristo é tudo o que busco hoje.

1. O que a não ser a visão de Cristo eu usaria hoje, se ela pode me oferecer um dia em que vejo o mundo tão parecido com o Céu que uma lembrança antiga volta para mim? Hoje posso esquecer o mundo que fiz. Hoje posso ir além de qualquer medo e ser devolvido ao amor, e à santidade, e à paz. Hoje sou redimido e nasço de novo em um mundo de misericórdia e proteção; de bondade amorosa e da paz de Deus.

2. E assim, Pai nosso, voltamos a Ti, lembrando que nunca partimos, lembrando de Tuas dádiva para nós. Em gratidão e reconhecimento vimos, com as mãos vazias e corações e mentes abertos, pedir apenas o que Tu dás. Não podemos fazer uma oferenda adequada a Teu Filho. Mas, no Teu Amor, a dádiva de Cristo é dele.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 306

O que pode contrabalançar todo o negativismo, toda a dor, todo o sofrimento, toda a depressão, toda a violência, toda a crença na separação, todo o ódio, toda a raiva e desamor que é aparentemente o que mais chama a atenção da maioria das pessoas do mundo, que vibra nas baixas frequências da matéria, orientadas que são pelas impressões dadas pela percepção dos sentidos do corpo?

A ideia que vamos praticar hoje. Pois ela faz parte de outra frequência de vibração. Uma frequência que nos põe, ou pode nos pôr, em contato direto com o que somos, quando inspirados, isto é, quando nos permitimos vibrar na frequência da energia do "espírito", "em espírito", que nos leva diretamente para a dádiva do Cristo, para a visão crística, que revela a cada um de nós sua verdadeira Identidade: a do Filho de Deus. 

Um texto que lemos no grupo de estudos do Curso esta semana diz que podemos, no tempo, atrasar a união perfeita do Pai e do Filho, se cedermos à atração da culpa. Quer dizer, se nos deixarmos influenciar por tudo aquilo que apenas reforça a crença na separação. Mas, dizia ainda o texto, "nem o tempo nem a estação do ano significam coisa alguma na eternidade". 

"A dádiva de Cristo", de que fala a ideia que praticamos hoje, é a de nos vermos sem culpa, de ver que ainda somos, todos e cada um de nós, como Deus nos criou. Aceitar esta dádiva é aceitar a liberdade e, ao mesmo tempo, oferecê-la a tudo e a todos. Para tanto, basta que nossa decisão seja buscar apenas esta dádiva. 

E quando vamos, de fato, tomar a decisão de buscar apenas a dádiva do Cristo e pôr em primeiro lugar "o Reino"? Não há nada que possa vir a nos faltar, quando colocamos Deus em primeiro lugar em nossas vidas, pois tudo o que Ele tem nos pertence e está à disposição. Basta que nos voltemos para Ele.

Vejamos, repetindo o comentário anterior a esta mesma lição, que diferença pode fazer nossa tomada de decisão a partir de uma estatística que encontrei em um livro que li no ano passado. Espero que tal estatística faça com que reconsideremos nosso hábito de deixar para depois e resolvamos mudar nosso modo de olhar para o mundo.

A pesquisa tem a ver com impacto que temos no mundo quando nos ligamos às altas frequências de vibração do espírito e revela o seguinte:

* Um indivíduo que vive e vibra na energia do otimismo e numa disposição de não julgar os outros contrabalança a negatividade de 90.000 indivíduos que se ajustam aos níveis inferiores e enfraquecedores.

* Um indivíduo que vive e vibra na energia do amor puro e da reverência [respeito] por todas as formas de vida contrabalança a negatividade de 750.000 indivíduos que se ajusta aos níveis inferiores e enfraquecedores.

* Um indivíduo que vive e vibra na energia da iluminação, da bênção e da paz infinita contrabalança a negatividade de 10 milhões de pessoas que se ajustam aos níveis inferiores e enfraquecedores [nos dias de hoje - à época em que a pesquisa foi realizada - vivem aproximadamente 22 de tais sábios].

* Um indivíduo que vive e vibra na energia da graça, do espírito puro além do corpo, em um mundo de não-dualidade ou de completa unidade vai contrabalançar a negatividade de 70 milhões de pessoas que se ajustam aos níveis inferiores e enfraquecedores de vibração [hoje - à época da pesquisa - existem 10 de tais sábios vivos]. 

Uma lição recente afirma: "a percepção é um espelho, não um fato". O Curso ensina: "o mundo é ilusão", "o corpo é ilusão". E teimamos em acreditar que ele, o corpo, e todas as coisas que ele vê e inventa na ilusão de ser e ter algum valor diferente daquele que nós mesmos atribuímos a ele e a todas as coisas, é real, equivocados por acreditar no sistema de pensamento do ego. Teimamos em acreditar que o mundo não é apenas resultado de nossos pensamentos e interpretações colocados "aparentemente" fora de nós.

É esta nossa crença que cria-inventa todo o sofrimento, toda a dor, todas as aparentes desgraças e infortúnios do desamor no mundo em que acreditamos viver. Neste mundo das formas e aparências, que só existe a partir do que pensamos. É isso que queremos de fato? Não? 

Por quanto tempo, então, ainda vamos adiar o momento de alinharmos nossa vibração à frequência de vibração do espírito e trazer o Céu à terra, vivendo em pleno a expressão do potencial com que nascemos? 

Às práticas? 

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