sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Ainda não somos capazes de pensamentos neutros


LIÇÃO 18

Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de meu olhar.

1. A ideia de hoje é outro passo no aprendizado de que os pensamentos que dão origem ao que vês nunca são neutros ou sem importância. Ela também enfatiza a ideia de que as mentes são unidas, à qual se dará ênfase maior mais tarde.

2. A ideia de hoje não se aplica tanto ao que vês quanto ao modo como o vês. Por esta razão, os exercícios para hoje enfatizam este aspecto de tua percepção. Os três ou quatro períodos de prática que se recomenda devem ser feitos da seguinte forma:

3. Olha a tua volta, escolhendo sujeitos para a aplicação da ideia para hoje tão aleatoriamente quanto possível, e mantendo teus olhos sobre cada um deles por tempo suficiente para dizer:

Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de como vejo __________ .

Conclui cada período de prática repetindo a declaração mais genérica:

Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de meu olhar.

Cerca de um minuto, ou até menos, será suficiente para qualquer período de prática.

*

COMENTÁRIO:

Nesta sexta-feira, dia 18 de janeiro,  a lição que o Curso nos oferece às práticas e à exploração complementa e amplia a tarefa de mostrar que nossos pensamentos nunca são neutros, assim como também não são neutras as coisas que vemos, pois que surgem a partir deles. Vamos à exploração?

"Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de meu olhar."

Para iniciar a conversa, a lição começa assim:

A ideia de hoje é outro passo no aprendizado de que os pensamentos que dão origem ao que vês nunca são neutros ou sem importância. Ela também enfatiza a ideia de que as mentes são unidas, à qual se dará ênfase maior mais tarde.

É forçoso recorrer à lógica que pode nos oferecer um modo de compreender (lembremo-nos de que compreender é aceitar) de modo mais fácil as implicações decorrentes da da ideia que praticamos hoje. E também é forçoso que voltemos nossa atenção para o modo com que ela se relaciona a todas as ideias que praticamos antes.

Vejamos:

Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de meu olhar.

É claro que, por exemplo, quando uma chuva muito forte se abate sobre o lugar em que moramos, percebemos que todos - ou quase todos - à volta de nós procuram abrigo, usam guarda-chuvas, saem de carro, ou, quando podem, não saem de casa. Correto?

Podemos dirigir nossa atenção para os pensamentos que temos comparando-os a uma chuva. Eles atingem também todas - ou quase todas - aquelas pessoas e coisas que povoam nossa mente. É claro, então, que todas elas - ou quase todas, pessoas ou coisas - experimentam conosco o efeito do que vemos.

Não estou sozinho ao experimentar os efeitos do meus olhar.

 A ideia de hoje não se aplica tanto ao que vês quanto ao modo como o vês. Por esta razão, os exercícios para hoje enfatizam este aspecto de tua percepção.

Mais uma vez: não vemos nenhuma coisa neutra porque nossos pensamentos (quase) nunca são neutros, são imagens que fazemos e não significam coisa alguma. Eles nos mostram um mundo sem significado, um mundo que não foi criado por Deus. Um mundo que nos dá medo e que nos deixa transtornados a maior parte do tempo.

Voltemos a uma parte de um dos comentários de Tara Singh para a lição de número oito:

"O sábio traz as ilusões à verdade e as dissipa. Ele vê o falso como falso. E, então, ele percebe que aquilo de que não gosta fora de si mesmo é o que ele é. Ele lida consigo mesmo, sabendo que sua Realidade não pode ser ameaçada."

Às práticas?  
  

2 comentários:

  1. Caro Moisés

    Respondi ao seu comentário de forma muito extensa para para postar aqui. Por isso respondi para o seu gmail.

    Um milagre é uma correção. Ele não cria, e realmente não muda nada. Apenas olha para a devastação, e lembra à mente que o que ela vê é falso. Desfaz o erro, mas não tenta ir além da percepção, nem superar a função do perdão. Assim, permanece nos limites do tempo. No entanto, prepara o caminho para a volta da intemporalidade e do despertar do amor, pois o medo tem que desaparecer com o gentil remédio que ele traz. (LE-pII.13.1).

    A nossa única função é o perdão. Namasté

    Jorge

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    1. Legal, Jorge,

      Vou acessar minhas caixa de mensagem e ler. Depois comento com você.

      Obrigado por comentar.

      Namasté.

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