LIÇÃO 212
Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.
1. (192) Tenho uma função que Deus quer que eu cumpra.
Busco a função que me libertará de todas as vãs ilusões do mundo. Só a função que Deus me dá pode oferecer liberdade. É apenas isto que busco, e só aceitarei isto como meu.
Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.
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COMENTÁRIO:
Explorando a LIÇÃO 212
Caras, caros,
Eis-nos de novo às voltas com a ideia de que cada uma e cada um de nós tem uma função a cumprir no plano de Deus para a salvação. Já passamos por aqui antes, não? Já falamos disso noutras ocasiões, de outras formas, não é mesmo?
A verdade é que nossa memória é muito curta e dá muito espaço para aquilo tudo que o ego nos diz nas vinte e quatro horas do tempo de que pensamos é feito nosso dia. Além do mais, o ego não quer que nos libertemos das ilusões que lhe dão existência, com todos os conflitos que atestam sua "realidade" e a "realidade" do mundo.
Mas não podemos nos deixar enganar. Precisamos continuar nossas práticas, precisamos continuar e continuar porque:
Em certo sentido, somos todos buscadores, buscadoras. E buscamos o quê? Por quê? Será que perdemos alguma coisa? Será que há algo a ser encontrado? Por que a maioria dentre nós não está satisfeita com o que tem, com o que vive, com o lugar aonde está, com aquilo que pensa poder fazer e com aquilo que acredita não poder? Por que muitas pessoas dizem que gostariam de ter nascido noutra época, noutro lugar, noutro corpo, muitas vezes, no seio de outras famílias que não as suas?
Na verdade, quer me parecer, a partir do ensinamento do Curso, que não há nada a buscar. O próprio Curso diz que já somos aquilo que estamos buscando. Diz mais: que não perdemos nada e nem, de fato, há algo que possamos perder ou encontrar. E diz ainda que podemos tudo, pois herdamos do Pai o mesmo poder que Ele tem. Assim, temos pleno poder para fazer o que quisermos, desde que tomemos a decisão de agir no mundo a partir do Ser. Isto é, inspirados apenas por aquilo que somos.
Contudo, parece-me que a maior parte do tempo não sabemos o que somos, o que fazemos, o que há para fazer e nem onde estamos. Como se sentíssemos falta de alguma coisa que não sabemos dizer de forma clara o que é. Há algo que queremos e que não conseguimos identificar bem.
Este algo é aquilo a que podemos chamar de anseio pela eternidade, de saudade de casa, de saudade de um tempo em que sabemos ter vivido apenas a alegria de ser e estar no lugar a que pertencemos. Um tempo que só pode ser vivido no aqui e no agora, no momento em que estamos inteiramente imersos no Ser, naquilo que de verdade somos em sintonia com o divino.
É por esta razão que a ideia para a nossa revisão de hoje tem importância vital para a re-descoberta do papel que nos cabe na ordem das coisas, para dar sentido à vida que vivemos neste mundo, de acordo com a Vontade de Deus. Tudo o que precisamos fazer, então, a partir também da ideia que praticamos ontem, é lembrar de nossa condição de Filhos santos do Próprio Deus.
Uma passagem do livro texto, que já citei outras vezes, sugere que reconheçamos e aceitemos a seguinte ideia: "O Próprio Deus é incompleto sem mim". Ora, esta ideia é fundamental para que recobremos o direito legítimo à herança divina que nos cabe, para que possamos ser o tempo inteiro tão somente a manifestação do Deus Vivo em nosso aparente estar-no-mundo.
E não há como não reconhecê-la se pensarmos que Deus, ou melhor dizendo, a ideia de Deus é uma ideia todo-abrangente. Ele [ou a ideia d'Ele] só existe para mim, para nós, para quem quer que seja, quando tudo e todos começam e terminam n'Ele. Tudo se recobre de sentido no Amor que é capaz de abarcar a tudo e a todos em Si.
Assim, como eu já disse antes também, da mesma forma que precisamos de Deus [ou da ideia de Deus] para que nossas vidas tenham sentido, Deus [mesmo que apenas como ideia] precisa de todos, todas, de cada um e de cada uma de nós assumindo o compromisso com a função que nos cabe para a realização de Seu plano para a salvação do mundo, para a realização de Sua Vontade de alegria e paz perfeitas e completas para cada um, cada uma. E para todos e todas nós. Uma vontade que é também a nossa. Porque não podemos ter nenhuma vontade à parte da de Deus, do mesmo modo que não podemos existir separados/as d'Ele.
Uma passagem do livro texto, que já citei outras vezes, sugere que reconheçamos e aceitemos a seguinte ideia: "O Próprio Deus é incompleto sem mim". Ora, esta ideia é fundamental para que recobremos o direito legítimo à herança divina que nos cabe, para que possamos ser o tempo inteiro tão somente a manifestação do Deus Vivo em nosso aparente estar-no-mundo.
E não há como não reconhecê-la se pensarmos que Deus, ou melhor dizendo, a ideia de Deus é uma ideia todo-abrangente. Ele [ou a ideia d'Ele] só existe para mim, para nós, para quem quer que seja, quando tudo e todos começam e terminam n'Ele. Tudo se recobre de sentido no Amor que é capaz de abarcar a tudo e a todos em Si.
Assim, como eu já disse antes também, da mesma forma que precisamos de Deus [ou da ideia de Deus] para que nossas vidas tenham sentido, Deus [mesmo que apenas como ideia] precisa de todos, todas, de cada um e de cada uma de nós assumindo o compromisso com a função que nos cabe para a realização de Seu plano para a salvação do mundo, para a realização de Sua Vontade de alegria e paz perfeitas e completas para cada um, cada uma. E para todos e todas nós. Uma vontade que é também a nossa. Porque não podemos ter nenhuma vontade à parte da de Deus, do mesmo modo que não podemos existir separados/as d'Ele.
Às práticas?
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