sexta-feira, 21 de junho de 2013

É apenas nossa percepção que precisa de cura



LIÇÃO 172

Deus é só Amor e, por isto, eu também.

1. (153) Minha segurança está em ser sem defesas.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

2. (154) Eu estou entre os ministros de Deus.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

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COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 172

"Deus é só Amor e, por isto, eu também."

Revisamos hoje mais duas ideias das práticas recentes, envolvendo-as na frase: Deus é só Amor e, por isto, eu também, que, de certa forma, espelha também o significado das outras que são: Minha segurança está em ser sem defesas e Eu estou entre os ministros de Deus.

Como sabemos, estas duas ideias são da maior importância para a nova fase de compreensão que nos espera, da qual o Curso fala na introdução a este período. Uma fase a que podemos chamar de fase da percepção curada, ou a percepção correta, baseada na forma de olhar do Espírito Santo em nós.

Vamos, pois, nos valer de mais um exemplo do livro A Arte de Curar pelo Espírito, de Joel Goldsmith, que trata também de nos ensinar o modo de curar nossa percepção, contaminada pelo sistema de pensamento do mundo, por se basear na crença em que estamos todos separados de Deus.

Para ele, o tratamento espiritual, ou a cura espiritual, não envolve nada mais do que a cura de nossa própria percepção. Isto é, o curador tem apenas de curar sua percepção individual para perceber claramente que nada do que está aparentemente "errado" em seu mundo existe de fato. 

Ao praticar para a cura da própria percepção, o curador aprende que, à medida que sua percepção muda, o mundo também muda, o que é sinal de que o mundo só existe a partir do que pensamos dele. E que existem tantos mundos quantas são as pessoas que pensam em um mundo. Ora, é claro que um número infinito de mundo é inconciliável com qualquer desejo que qualquer um tenha de afirmar que apenas seu mundo é verdadeiro.


Tanto Goldsmith, quanto o Curso, com o conceito de Expiação - ou o desfazer do erro -, ou o ho'oponopono percebem que, se a necessidade de cura ou o pedido de cura se apresentou à consciência do curador, do doente, ou de qualquer pessoa que seja, tudo o que se pode fazer é buscar limpar aquela parte da consciência, da mente, que inventou ou deu realidade ao engano, acreditando estar separada de Deus. Assim, é Goldsmith que diz:

Se não te dirigires a Deus por uma razão única - unicamente por causa de Deus - então admites a existência de dois poderes, o Bem e o Mal, e esperas que Deus, o grande Poder benéfico, empreenda algo contra o outro Poder, o maléfico. Não terás paz nem sossego enquanto viveres na expectativa de um Deus, grande e poderoso, que deva fazer algo contra o erro.

Uma expectativa desse tipo tão-somente reforça a ideia de dualidade, a crença na separação. Como eu já disse outras vezes, há uns poucos passos simples, que precisamos dar para nos livrarmos de qualquer aparente mal que se nos apresente. O primeiro é reconhecer que nós o inventamos. O segundo é acolher o que se apresenta. Por fim, precisamos apenas agradecer por ele ter se apresentado da forma com que se apresentou para, se for o caso, podermos fazer uma nova escolha, em sintonia com o divino em nós. Aí encontraremos a paz. 

Às práticas?

3 comentários:

  1. Esse período de revisão esclarece sobre a importância de aprofundarmos MAIS, superarmos as dúvidas e unirmos-nos ao Grande Mestre que nos conduz. Com essas repetições vamos reativando memórias verdadeiras, apagando, aos poucos, as ilusões que se afirmaram ao longo de nossas vidas.Importante é determos-nos no que o texto diz: "as palavras são apenas recursos...colocamos nossa fé na experiência que vem da prática e não nos meios que usamos".É maravilhoso saber que estamos fazendo essa jornada juntos com tantos outros que confiam no Condutor.Muitas transformações estão o correndo, quer no nível pessoal como também no nível social, como estamos assistindo agora em nosso país.Que a sabedoria do alto conduza os passos da humanidade nesse tempo!

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    1. Obrigado, Cida, por comentar.

      É bem claro para todos os praticantes a sério das lições do UCEM - ou pelo menos deveria ser - que "a sabedoria do alto", que, na verdade, é a sabedoria interior, está sempre conduzindo os passos da humanidade o tempo todo. Quando a humanidade deixa! Quando a humanidade se volta para esta sabedoria! Quando a humanidade busca viver a Presença do divino.

      Nosso tempos não são diferentes de outros tempos, se olharmos para o mundo da forma que o ego olha. Porque a história não existiria, se não fosse apenas a repetição de erros, de acordo com o Curso.

      O que buscamos, com as práticas diárias, nós, que fazemos juntos esta jornada, é aprender a deixar tudo nas mãos de Deus, tornando-nos meros espectadores da ação divina, fazendo-nos instrumentos para a ação d'Ele.

      Na verdade, aquilo que acontece no exterior, nas aparências do mundo, não tem importância. O importante são as transformações que buscamos dentro de nós. Pois, como diz Lulu Santos em uma de suas músicas, a partir da percepção dos sentidos, "tudo muda o tempo todo no mundo".

      Assim, o que precisamos fazer é apenas olhar para tudo de modo diferente, sabendo que o que quer que aconteça é a única coisa que poderia ter acontecido. Sabendo que "a pessoa que vem é a certa" e que quando começamos alguma coisa, é o momento certo. E sabendo ainda que quando uma coisa, qualquer coisa, acaba, termina de fato. Lembrando-nos das quatro leis espirituais que se ensina na Índia.

      Ou ainda lembrando o que nos ensina o ho'oponopono, que é o título que dei a esta postagem, "é apenas nossa percepção que precisa de cura".

      Obrigado, mais uma vez, por continuar conosco.

      Paz e bem!

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  2. Gratidão Cida, Gratidão Moisés por responder ao que eu me questionava logo cedo... vou compartilhar!

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