quinta-feira, 30 de maio de 2013

É preciso que sejamos gratos por toda experiência


LIÇÃO 150

Minha mente contém só o que penso com Deus.

(139) Aceitarei a Expiação para mim mesmo.

(140) Pode-se dizer que só a salvação cura.

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COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 150



"Minha mente contém só o que penso com Deus."

Aceitarei a Expiação para mim mesmo.

Pode-se dizer que só a salvação cura.

Chegamos hoje à última das lições desta quarta revisão, com duas ideias vitais para facilitar o aprendizado e tornar mais suave a caminhada rumo ao conhecimento de nós mesmos, que é o caminho que este Curso oferece como forma de permitir que alcancemos a consciência do divino em nós. Pois, como diz a Bíblia: "Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?" (I Cor. 3:16)

A primeira das ideias que revisamos hoje é o ponto de partida para limparmos a percepção equivocada que temos de nós mesmos, do mundo e de todas as coisas do/e no/ mundo. Aceitar a Expiação é permitir que o erro se desfaça. Qualquer erro. Conseguimos isso por meio das práticas, desaprendendo o que o mundo nos ensinou e aprendendo a respeito do que somos na verdade. Conseguimos isso abandonando todo e qualquer julgamento do mundo e das coisas e pessoas do mundo. 

Para aqueles que em algum momento entraram em contato com a ideia das práticas do ho'oponopono, é preciso salientar que "ho'oponopono" e "Expiação" são sinônimos. As práticas, pois, com esta primeira ideia podem - e de fato o fazem - nos levar ao início do aprendizado de que o mundo - e tudo e todos que aparentemente estão nele - é neutro.

Aceitar a Expiação é começar a aprender que, na verdade, não existem erros. Dizendo de outra forma, aceitar a Expiação, o que equivale a desfazer os erros, é retirar o julgamento de toda e qualquer experiência, permitindo que ela seja apenas o que é: simplesmente uma experiência, que vai nos oferecer um resultado, a partir de uma escolha ou decisão que tomamos. 

O resultado que a experiência mostra é que vai determinar se nossa escolha foi acertada ou equivocada, não no sentido de julgamento, mas apenas no sentido da constatação daquilo que a experiência nos trouxe. Se o resultado dela nos afastou da alegria e da paz, então é preciso escolher outra vez. Lembrando-nos sempre de que, para escolher de novo, é necessário acolher o resultado, reconhecer que ele era a única coisa que podia ter acontecido e ser grato por ele e pela experiência.

Aceitar a Expiação também significa começar a aprender a ser agradecido por toda e qualquer experiência que se apresente, entendendo que todas elas são apenas a materialização aparente de um desejo nosso, de uma escolha que fizemos nalgum momento, conscientes dela ou não. Se o resultado da experiência não é algo que nos põe em contato com a alegria, se é algo que nos tira a paz de espírito e nos afasta de nós mesmos e dos envolvidos na experiência e se resistimos ao que se apresenta a nós, a sensação de se estar separado fica mais aguda. Daí a necessidade de acolher e agradecer por todas as experiências e por todos os resultados delas, sejam elas quais forem, sejam quais forem os resultados.

As práticas com a segunda ideia tratam de nos devolver a liberdade e o poder para experimentar o mundo sem susto, sem medo, ao nos ensinarem a perceber claramente que tudo o que pensamos a respeito da cura e das doenças, neste mundo, é apenas ilusão, sonho. 

A segunda ideia, ao devolver nossa condição original de Filhos de Deus, nos restitui a santidade, a pureza e a inocência em que fomos criados, das quais nunca nos separamos, a não ser na percepção equivocada do sistema de pensamento do ego, o falso eu, a imagem de nós mesmos que construímos para viver a experiência deste mundo. 

Às práticas?

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