LIÇÃO 172
Deus é só Amor e, por isto, eu também.
1. (153) Minha segurança está em ser sem defesas.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.
2. (154) Eu estou entre os ministros de Deus.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.
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COMENTÁRIO:
Explorando a LIÇÃO 172
Caras, caros,
Já é mais do que tempo de nos questionarmos? O que queremos do Curso, com o Curso? Estamos fazendo o que o Curso nos pede para fazermos dia a dia? Estamos praticando como o ensinamento pede? Notamos alguma diferença em nossas vidas depois que começamos as práticas?
Na verdade, como eu já disse outras vezes, precisamos, além de nos questionarmos, questionar o mundo e tudo o que existe nele o tempo todo, para não nos deixarmos enganar pelo ego. Creio que as ideias para a revisão de hoje trazem uma boa oportunidade para tanto. Muito importante é que as envolvamos na ideia de que "Deus é só amor e, por isto, eu também.", bem como ao nosso questionamento de nós mesmas, de nós mesmos.
"Deus é só Amor e, por isto, eu também."
Revisamos hoje mais duas ideias das práticas recentes, envolvendo-as na frase: Deus é só Amor e, por isto, eu também, que, de certa forma, espelha também o significado das outras que são: Minha segurança está em ser sem defesas e Eu estou entre os ministros de Deus.
Como já devemos saber, estas duas ideias são da maior importância para a nova fase de compreensão que nos espera. A nova fase da qual o Curso fala na introdução a este período. Uma fase a que podemos chamar de fase da percepção curada, ou fase da percepção correta, baseada na forma de olhar do Espírito Santo em nós.
Vamos, pois, nos valer, de novo, de mais um exemplo do livro A Arte de Curar pelo Espírito, de Joel Goldsmith, que trata também de nos ensinar o modo de curar nossa percepção, contaminada pelo sistema de pensamento do mundo, ou do ego, por se basear na crença em que estamos todos separados de Deus.
Para ele, o tratamento espiritual, ou a cura espiritual, que também é a cura que o ensinamento do Curso quer que aprendamos, para a nossa salvação e a salvação do mundo inteiro, não envolve nada mais do que a cura de nossa própria percepção. Isto é, o curador tem apenas de curar sua percepção individual para perceber claramente que nada do que está aparentemente "errado" em seu mundo existe de fato. Pelo menos não da maneira "errada" que ele pensa, a partir do que lhe diz a percepção do ego.
Ao praticar para a cura da própria percepção, o curador aprende que: na mesma medida em que sua percepção muda, o mundo também muda, o que é sinal mais claro que podemos ter de que o mundo, da forma com que o vemos, só existe a partir do que pensamos dele. E que, sim, existem tantos mundos quantas são as pessoas que pensam em um mundo. Ora, é claro que um número infinito de mundos é inconciliável com qualquer desejo que qualquer um tenha de afirmar que apenas o seu mundo é verdadeiro.
Tanto Goldsmith, quanto o Curso, com o conceito de Expiação - ou o desfazer do erro -, ou o ho'oponopono percebem que, se a necessidade de cura ou o pedido de cura se apresentou à consciência do curador, do doente, ou de qualquer pessoa que seja, tudo o que se pode fazer é buscar limpar aquela parte da consciência, da mente, que inventou ou deu realidade ao engano, acreditando estar separada de Deus. Assim, é Goldsmith que diz:
Se não te dirigires a Deus por uma razão única - unicamente por causa de Deus - então admites a existência de dois poderes, o Bem e o Mal, e esperas que Deus, o grande Poder benéfico, empreenda algo contra o outro Poder, o maléfico. Não terás paz nem sossego enquanto viveres na expectativa de um Deus, grande e poderoso, que deva fazer algo contra o erro.
Uma expectativa deste tipo tão-somente reforça a ideia de dualidade, a crença na separação. Como eu já disse muitas outras vezes, há uns poucos passos simples, que precisamos dar para nos livrarmos de qualquer aparente mal que se nos apresente.
O primeiro é reconhecer que o "mal" aparente que vemos nós o inventamos, nós o escolhemos, mesmo que de forma inconsciente. O segundo é acolher o que quer que se apresente na forma como se apresenta, isto é, assumir a responsabilidade pelo que se apresentou por entender que fomos nós que o pedimos. Por fim, precisamos apenas agradecer por ele ter se apresentado da forma com que se apresentou para, se for o caso, podermos fazer uma nova escolha, em sintonia com o divino em nós. Aí, e só aí, encontraremos a paz.
Às práticas?
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