LIÇÃO 150
Minha mente contém só o que penso com Deus.
(139) Aceitarei a Expiação para mim mesmo.
(140) Pode-se dizer que só a salvação cura.
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COMENTÁRIO:
Explorando a LIÇÃO 150
"Minha mente contém só o que penso com Deus."
Aceitarei a Expiação para mim mesmo.
Pode-se dizer que só a salvação cura.
Chegamos hoje, mais uma vez, à última das lições desta quarta revisão, com duas ideias vitais [Eu digo isso de todas, não? É porque é verdade. Todas e cada uma delas são vitais. E uma só delas aprendida, aceita e posta em prática seria o suficiente para a salvação, como o Curso ensina.] para facilitar o aprendizado e tornar mais suave a caminhada rumo ao conhecimento de nós mesmos/as, que é o caminho que este Curso oferece para que alcancemos a consciência do divino em nós. Pois, como diz a Bíblia: "Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?" (I Cor. 3:16)
A primeira das ideias é o ponto de partida para a limpeza da percepção equivocada que temos de nós mesmos/as, do mundo e de todas as coisas do, e no, mundo. Para desfazer todos os erros. Aceitar a Expiação é permitir que o erro se desfaça. Qualquer erro. Na verdade, precisamos aprender e manter em mente que não há erro. Só experiência. Só a percepção equivocada e o julgamento do ego é que podem classificar - e classificam - uma experiência como um erro. É por isso que só a atenção e as práticas podem nos libertar deste equívoco, por nos ajudarem a desaprender o que o mundo nos ensina e a aprender a respeito do que somos na verdade. Por isso e para isso também é que o Curso, com suas práticas, nos ajuda a abandonar todo e qualquer julgamento do ego sobre o mundo, sobre as coisas e pessoas do mundo.
Para aqueles que em algum momento entraram em contato com a ideia das práticas do ho'oponopono [uma palavra da língua nativa dos havaianos, que denomina também uma prática de cura], é preciso salientar que "ho'oponopono" e "Expiação" são sinônimos. Ambas significam desfazer o erro. As práticas, pois, com esta primeira ideia podem - e de fato o fazem - nos levar ao início do aprendizado de que o mundo - e tudo e todos que aparentemente estão nele - é neutro.
Aceitar a Expiação é começar a aprender que, na verdade, não existem erros, como já dito acima. Dizendo de outra forma, aceitar a Expiação, o que equivale a desfazer os erros, é retirar o julgamento de toda e qualquer experiência, permitindo que ela seja apenas o que é: uma experiência simplesmente, que vai nos oferecer um resultado, a partir de uma escolha que fizemos ou de uma decisão que tomamos.
O resultado que a experiência mostra é que vai determinar se nossa escolha foi acertada ou equivocada. Não no sentido de julgamento, mas apenas no sentido da constatação daquilo que a experiência nos trouxe, com seu resultado. Se o resultado dela nos afastar da alegria e da paz, então é preciso escolher outra vez. Lembrando-nos sempre de que, para escolher de novo, é necessário: 1 - assumir a responsabilidade total pela escolha; 2 - receber e acolher o resultado; 3 - aceitá-lo e reconhecer que ele era a única coisa que podia ter acontecido; e 4 - ser grato por ele e pela experiência. A partir daí, abre-se a possibilidade de uma nova escolha.
Aceitar a Expiação também significa começar a aprender a ser agradecido/a por toda e qualquer experiência que se apresente, entendendo que todas elas são apenas a materialização aparente de um desejo nosso, de uma escolha que fizemos nalgum momento, conscientes dela ou não. Se o resultado da experiência não é algo que nos põe em contato com a alegria, nem a amplia, se é alguma coisa que nos tira a paz de espírito e nos afasta de nós mesmos/as e dos/das envolvidos/as na experiência e se resistimos ao que se apresenta a nós, a sensação de se estar separado fica mais aguda. Daí a necessidade de acolher e agradecer por todas as experiências e por todos os resultados delas, sejam elas quais forem, sejam quais forem os resultados.
As práticas com a segunda ideia tratam de nos devolver a liberdade e o poder para experimentar o mundo sem susto, sem medo, ao nos ensinarem a perceber claramente que tudo o que pensamos a respeito da cura e das doenças, neste mundo, é apenas ilusão, sonho.
A segunda ideia, ao devolver nossa condição original de Filhos de Deus, nos restitui a santidade, a pureza e a inocência em que fomos criados/as, das quais nunca nos separamos, a não ser na percepção equivocada do sistema de pensamento do ego, o falso eu, a imagem de nós mesmos/as que construímos para viver a experiência deste mundo.
Às práticas?
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