LIÇÃO 18
Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de meu olhar.
1. A ideia de hoje é outro passo no aprendizado de que os pensamentos que dão origem ao que vês nunca são neutros ou sem importância. Ela também enfatiza a ideia de que as mentes são unidas, à qual se dará ênfase maior mais tarde.
2. A ideia de hoje não se aplica tanto ao que vês quanto ao modo como o vês. Por esta razão, os exercícios para hoje enfatizam este aspecto de tua percepção. Os três ou quatro períodos de prática que se recomenda devem ser feitos da seguinte forma:
3. Olha a tua volta, escolhendo sujeitos para a aplicação da ideia para hoje tão aleatoriamente quanto possível, e mantendo teus olhos sobre cada um deles por tempo suficiente para dizer:
Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de como vejo __________ .
Conclui cada período de prática repetindo a declaração mais genérica:
Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de meu olhar.
Cerca de um minuto, ou até menos, será suficiente para qualquer período de prática.
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COMENTÁRIO:
Explorando a LIÇÃO 18
A lição que o Curso nos oferece para as práticas e para exploração hoje complementa e amplia a tarefa de mostrar que nossos pensamentos nunca são neutros, assim como também não são neutras as coisas que vemos, pois que surgem a partir deles. Vamos à exploração?
"Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de meu olhar."
Para iniciar a conversa, a lição começa assim:
A ideia de hoje é outro passo no aprendizado de que os pensamentos que dão origem ao que vês nunca são neutros ou sem importância. Ela também enfatiza a ideia de que as mentes são unidas, à qual se dará ênfase maior mais tarde.
É forçoso recorrer à lógica, que pode nos oferecer um modo de compreender (lembrando-nos sempre de que compreender é aceitar) de modo mais fácil as implicações decorrentes da ideia que praticamos hoje. E também é forçoso que voltemos nossa atenção para o modo com que ela se relaciona a todas as ideias que praticamos antes.
Vejamos:
Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de meu olhar.
É claro que, por exemplo, quando uma chuva muito forte se abate sobre o lugar em que moramos, percebemos que todos - ou quase todos - à volta de nós procuram abrigo, usam guarda-chuvas, saem de carro, ou, quando podem, não saem de casa. Correto?
Podemos dirigir nossa atenção para os pensamentos que temos comparando-os a uma chuva. Eles atingem também todas - ou quase todas - aquelas pessoas e coisas que povoam nossa mente. É claro, então, que todas elas - ou quase todas, pessoas ou coisas - experimentam conosco o efeito do que vemos. Mas apenas na medida em que elas ainda não tenham tomado a decisão de não se deixarem influenciar pelo que a percepção mostra. Quer dizer, apenas enquanto elas ainda não tomaram a decisão de olhar para o mundo de modo diferente, a partir da sintonia com o divino em si.
Não estou sozinho ao experimentar os efeitos do meus olhar.
A ideia de hoje não se aplica tanto ao que vês quanto ao modo como o vês. Por esta razão, os exercícios para
hoje enfatizam este aspecto de tua percepção.
Mais uma vez: não vemos nenhuma coisa neutra porque nossos pensamentos (quase) nunca são neutros, são imagens que fazemos e não significam coisa alguma. Eles nos mostram um mundo sem significado, um mundo que não foi criado por Deus. Um mundo que nos dá medo e que nos deixa transtornados a maior parte do tempo.
Voltemos a uma parte de um dos comentários de Tara Singh para a lição de número oito:
"O sábio traz as ilusões à verdade e as dissipa. Ele vê o falso como falso. E, então, ele percebe que aquilo de que não gosta fora de si mesmo é o que ele é. Ele lida consigo mesmo, sabendo que sua Realidade não pode ser ameaçada."
Às práticas?
OBSERVAÇÃO:
Salvo pequenos acréscimos e correções ortográficas, este comentário praticamente repete o comentário feito a esta lição nos últimos anos. Aproveitei-me, mais uma vez, inclusive do título dado à postagem.
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