LIÇÃO 220
Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.
1. (200) Não há nenhuma paz a não ser a paz de Deus.
Não deixes que eu me desvie do caminho da paz, pois fico perdido em outras estradas que não esta. Mas deixa-me seguir Aquele Que me conduz para casa, e a paz é tão certa quanto o Amor de Deus.
Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.
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COMENTÁRIO:
Explorando a LIÇÃO 220
Eis-nos de novo aqui, prontos para as práticas com a última das ideias desta revisão, que encerra as lições da primeira parte do livro de exercícios. Terminamos aqui o primeiro trecho do caminho que escolhemos seguir, o trecho mais longo e, quiçá, mais difícil, para nós, os que já nos havíamos acomodado - porque todos, ou quase todos, é bom ressalvar, gostam do que é cômodo - com as orientações que o mundo do ego nos oferece como forma de viver a vida neste mundo, que o falso eu considera verdadeiro, mas que o Curso ensina ser apenas a ilusão das ilusões.
Oxalá tenhamos todos - os que chegam até aqui pela primeira, e os que estão fazendo o caminho pela segunda, terceira, quarta ou mais vezes -, alcançado o objetivo de pôr de lado alguns, se não todos, dos ensinamentos do mundo. Principalmente aqueles que até agora nos impediam de seguir adiante na direção de nós mesmos [do autoconhecimento] e de Deus que habita o interior de cada um de nós.
Esta primeira parte, pois, se encerra com a afirmação, a ideia, de que não há nenhuma paz a não ser a paz de Deus. Isto é, não adianta de nada procurarmos a paz em outros lugares, em pessoas, em coisas e em qualquer ponto do mundo, do planeta ou do universo. Se não entrarmos em contato com a paz de Deus, que só pode estar em nós mesmos, ainda não teremos alcançado a paz que pode nos devolver à origem, à Fonte, ao que somos na verdade.
E como entrar em contato com Deus em nós mesmos e com a paz de que vem d'Ele, a não ser pela prática constante e permanente, das lições que o Curso nos oferece? São elas, as lições, que vão transformar nossa mente e coração em um campo fértil no qual podemos plantar as sementes dos bons pensamentos, que, carregados com humildade e regados com as águas do amor, vão nos levar ao conhecimento de nós mesmos.
Lembremo-nos também mais uma vez de que chegar até aqui é uma grande realização, pois, de alguma forma já estamos preparados para dar continuidade à jornada, à viagem, que, uma vez iniciada, não termina jamais. Uma jornada em que, se vocês lembrarem do que eu já disse algumas vezes, não devemos - nem podemos - nos desviar do caminho da paz, o único caminho que pode nos levar à alegria que dá a percepção verdadeira, a percepção que está em sintonia com o espírito em nós e que vai, enfim, nos levar a nosso destino último e primeiro: a nós mesmos. A Deus.
Pratiquemos, portanto, mais uma vez, ficar em paz e oferecer a paz, para aprendê-la. Ou como diz o Curso, em seu sexto capítulo: As Lições do Amor, "para ter paz, ensina a paz para aprendê-la".
Às práticas?
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