quarta-feira, 27 de abril de 2022

Não há espaço para dor ou para sofrimento em Deus

 

LIÇÃO 117

Para revisão pela manhã e à noite:

1. (103) Deus, sendo Amor, é também felicidade.

Que eu me lembre de que amor é felicidade e de que nada mais
traz alegria. E, por isto, escolho não levar em consideração nenhum
substituto para o amor.

2. (104) Busco apenas o que me pertence na verdade.

O amor é minha herança e, com ele, a alegria.
Estas são as dádivas que meu Pai me deu.
Quero aceitar tudo o que é meu na verdade.

3. Para a hora:

Deus, sendo Amor, é também felicidade.

Para a meia hora:

Busco apenas o que me pertence na verdade.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 117

Hoje revisamos duas ideias de grande importância, de enorme importância, na verdade. Não que todas e cada uma das outras vistas e praticadas até aqui, ou que as que virão depois, também não o sejam, é claro. No entanto, toca trabalhar o presente, que é agora. 

Por isso a lição de hoje traz para as práticas e quer que tenhamos estas duas ideias em mente, e que as mantenhamos aí, em qualquer situação que se apresente com potencial para ameaçar nossa paz e nossa alegria. Na verdade, são elas - a paz e a alegria - que nos pertencem eternamente, porque são a Vontade de Deus para nós.

A bem da verdade, em Deus, no Amor, nunca há espaço para o sofrimento ou para a dor, sejam quais forem as formas com que se apresentem. Isto é a mesma coisa que dizer que quando entramos em contato com o sofrimento e com a dor é porque nos percebemos, equivocadamente, separados ou separadas da unidade com Deus, separados ou separadas do amor. 

E por que não há em Deus espaço para a dor e o sofrimento? Por que Deus é criação, é alegria, é amor, felicidade e luz. Deus é o tudo de tudo. E tudo o que dissermos d'Ele, como eu já disse antes, é ainda muito pouco. Porque não há palavras suficientes para descrevê-Lo. Nós, em nossa experiência comum de forma e de sentidos, somos incapazes de ter um ínfimo indício da experiência de ser em Deus, com Ele. Dor e sofrimento são apenas formas de ilusão daqueles e daquelas que se acreditam separados e separadas de Deus. 

Se pensarmos bem, ou melhor, se pararmos de pensar para experimentar um instante santo, entregando-nos ao Ser que somos, vamos compreender que nossa realidade é apenas a alegria, que advém da paz de nossa santidade original, de nossa inocência, do fato de ainda sermos como Deus nos criou e de não podermos mudar isso em hipótese alguma, por mais que nossa experiência ilusória nos diga qualquer coisa em contrário.

Por isso praticamos. Para reconhecer que nossa vontade e a de Deus são a mesma, que "dar e receber são a mesma coisa" e que temos direito a tudo o que Deus tem porque - reforçando - ainda somos como Ele nos criou. 

Às práticas?

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