segunda-feira, 25 de abril de 2022

Os erros só existem para os equívocos da percepção

 

LIÇÃO 115

Para revisão pela manhã e à noite:

1. (99) A salvação é minha única função aqui.

Minha função aqui é perdoar o mundo por todos os
erros que faço. Pois, deste modo, sou liberado deles
com todo o mundo.

2. (100) Meu papel é essencial ao plano de Deus para a salvação.

Eu sou essencial ao plano de Deus para a salvação
do mundo. Pois Ele me deu Seu plano para que eu
possa salvar mundo.

3. Para a hora:
A salvação é minha única função aqui.

Para a meia hora:
Meu papel é essencial ao plano para salvação.


*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 115

Convido-os, convido-as, hoje, mais uma vez, como já fiz antes aqui, noutras vezes, a se lembrarem do que diz Eckhart Tolle, a respeito da magnitude de nossa importância - a importância que cada um e cada uma de nós tem. Diz ele, "você está aqui para possibilitar que o propósito divino do universo se revele. Veja como você é importante!".

Não há desculpas nem justificativas para qualquer um, ou qualquer uma, de nós se sentir pequeno, pequena, ou incapaz. Pois como o Curso diz: "O amor descansa na certeza. Só a incerteza pode ser defensiva. E toda incerteza é dúvida acerca de si mesmo".

Todas as dádivas de Deus estão à disposição de todos, de todas e de cada um e cada uma de nós. Cabe, pois, a cada um e a cada uma de nós - se quisermos viver a experiência da alegria que é a condição natural do filho de Deus - ser a manifestação do divino para mostrar ao mundo o propósito divino do universo.

Por isso, as ideias que revisamos hoje nos oferecem nova chance de aprender que nossa única função neste mundo é a salvação. Alguém acredita que haja um papel mais importante do que este? É claro que não. E, se alguém acha que não tem as condições necessárias para cumprir este papel, está enganado/a. Redondamente. Está se auto-enganando e se deixando enganar pelo sistema de pensamento do falso eu, a quem o Curso chama de ego, ou de "o grande impostor", e que é apenas uma ideia ilusória que temos de nós. Uma ideia que nem de longe tem a ver com o que somos na verdade.

Na verdade, sabemos, à luz do ensinamento, que o ego não quer que nos acreditemos essenciais ao plano de Deus para a salvação. Ele também não quer que nos saibamos capazes de perdoar o mundo, porque é só a partir da orientação dele - do ego, o falso eu - que podemos condenar o mundo, aprisionando-o numa condição e numa imagem que, de fato, não tem nada a ver com o mundo real, e dando, assim, ao ego, uma realidade que ele não tem.

É por isso que precisamos reconhecer e aceitar nossa a responsabilidade pelo perdão do mundo e de tudo o que há nele, deixando de dar ouvidos ao ego. Pois, quando aprendemos a reconhecer que todos os erros do mundo são apenas equívocos de nossa percepção, pois só estes equívocos é que podem mostrar quaisquer erros, podemos perdoá-lo, pelo perdão que damos a nós mesmos, a nós mesmas, e a nossa própria percepção. E nos salvamos. E salvamos o mundo inteiro, por consequência e extensão, conforme eu disse há pouco em um dos comentários anteriores.

Simples assim! 

Às práticas?

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