quinta-feira, 20 de agosto de 2015

É a atenção que pode nos fazer cientes da Presença


LIÇÃO 232

Fica em minha mente, meu Pai, ao longo do dia.

1. Fica em minha mente, meu Pai, quando eu acordar e brilha sobre mim durante todo o dia hoje. Deixa que cada minuto seja um tempo em que habito Contigo. E não me deixes esquecer a cada hora de dar graças porque Tu permaneces comigo e vais estar sempre à disposição para ouvir meu chamado a Ti e a me atender. Quando a noite surgir, deixa que todos os meus pensamentos ainda sejam Teus e de Teu Amor. E deixa que eu durma na certeza de minha segurança, certo de Teu cuidado e na feliz consciência de que sou Teu Filho.

2. É assim que todos os dias deveriam ser. Pratica, hoje, o fim do medo. Tem fé n'Aquele Que é teu Pai. Confia todas as coisas a Ele. Deixa que Ele revele todas as coisas para ti e fica contente porque tu és o Filho d'Ele.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 232

Como já lhes disse antes, e não apenas uma vez, a partir das orientações de Joel Goldsmith em vários de seus livros, saber que Deus é onipresente, onisciente e onissapiente apenas de forma intelectual, mental, não resolve nada, não acrescenta, nem ajuda nada em nossa experiência. 

É preciso trazê-Lo à consciência pela prática de buscar a Presença do divino em nós, em nosso dia-a-dia, em todos os momentos. Todos os dias.

Isto é, do mesmo modo que já lhes disse antes também, a partir do que ensina Wayne Dyer, não devemos, nem podemos pensar em Deus como um ser, como uma pessoa. 

Não, não e não!

Precisamos tê-lo em mente como uma Presença, uma Presença que está constante e permanentemente conosco, uma Presença que nos abrange e completa, à qual nós também completamos, pois é também o que somos, na realidade, na unidade. 

Isso também em pleno acordo com o que o Curso ensina, em dois momentos.  O primeiro na lição: Deus vai comigo aonde eu for. E o segundo no texto, quando ele nos aconselha a pensar a respeito de nossa própria grandeza com a ideia: O próprio Deus é incompleto sem mim.  

É em razão disto, entre outras coisas tantas, que a lição de hoje, assim como todas e cada uma delas, e suas práticas buscam nos levar em direção à atenção. A atenção que devemos dar a tudo o que se apresenta a nossa experiência, como forma de perceber o divino a partir de nosso próprio interior.

Para tanto, é preciso que fiquemos "ligados" a todas as impressões, a todas as sensações que se apresentem a nossos sentidos. É preciso também ficarmos "ligados" às impressões e sensações decorrentes do sexto sentido, que todos temos: a intuição. Um sentido a que poderíamos chamar de "razão" [da forma que o Curso define razão], pois diretamente relacionado à parte em nós que está em contato permanente com a Presença, com o espírito em nós.

É preciso ainda que tomemos a decisão de consentir que o divino se apresente e fique conosco o dia todo. Mesmo que nos distraiamos. Basta pedirmos. Nosso pedido será atendido, desde que estejamos, de fato, dispostos a entregar nosso dia ao espírito, para podermos caminhar na luz, abandonando, nem que seja apenas neste dia, ou em alguns momentos dele - os que lembrarmos -, todas as formas de escuridão.

Na verdade, a ideia que praticamos mais uma vez hoje é apenas para que nos lembremos de permitir que Deus fique em nossa mente de um modo que faça com que nos sintamos cientes da Presença d'Ele, uma vez que Ele nunca está distante nem separado de nós. Somente nossa percepção e nossa distração podem tentar - e, muitas vezes, conseguir - nos convencer do contrário. Se quisermos experimentar, de fato, os efeitos da Presença, é preciso que busquemos nos manter conscientes dela, com toda a disposição e com toda a atenção de que somos capazes. 

Às práticas?

Nenhum comentário:

Postar um comentário