segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Tudo o que vemos é fruto de nossos pensamentos


LIÇÃO 238

A salvação inteira depende de minha decisão.

1. Pai, Tua confiança em mim é tão grande que eu tenho de ser digno dela. Tu me criaste e me conheces com sou. E, mesmo assim, Tu puseste a salvação de Teu Filho em minhas mãos e permitiste que ela dependa de minha decisão. Tenho de ser, de fato, amado por Ti. E tenho também de permanecer imperturbável na santidade para que Tu queiras, na certeza de que ele está seguro, me entregar Teu Filho, Que ainda é parte de Ti e, ao mesmo tempo parte de mim, porque Ele é meu Ser.

2. E, por isto, mais uma vez hoje, paramos para pensar o quanto nosso Pai nos ama. E quão caro Seu Filho, criado por Seu Amor, continua sendo para Aquele Cujo Amor se torna completo nele.

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COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 238

Vamos buscar nos lembrar hoje, juntamente com as práticas que o Curso nos reserva para este dia, daquilo de que falamos também no comentário feito para esta lição em anos passados: a responsabilidade total e completa que temos para com o mundo inteiro e para com tudo o que vemos, construímos e colocamos nele.Tudo aquilo que vemos aparentemente no mundo é apenas aquilo que colocamos nele. Lembram-se do livro Limite Zero, sobre o qual falamos várias vezes, e suas práticas de ho'oponopono?

Pois, como já vimos e falamos, a palavra havaiana ho'oponopono significa exatamente o que significa Expiação, conforme a aprendemos no Curso. Isto é, desfazer o erro. E desfazê-lo aonde ele está: na percepção que nos diz que podemos cometer erros e no julgamento que fazemos de nós mesmos quando erramos e nos culpamos pelo erro. No julgamento que fazemos de tudo e de todos a partir dos sentidos. E, aqui, podemos aproveitar para lembrar também que a mensagem central do ensinamento é o perdão. Lembrando-nos ainda de que uma das acepções de perdoar é des-culpar: isto é, tirar a culpa, eliminar a culpa.

Conscientes, pois, de que tudo, tudo, absolutamente tudo, o que vemos no mundo é fruto apenas de nossos próprios pensamentos, como eu já disse outras vezes, torna-se óbvio o fato de que, se quisermos que qualquer coisa mude nele - seja ela na aparência - isto é, na percepção - a mais insignificante, seja a mais deslumbrante que for, é preciso, primeiro, que a mudemos em nós mesmos, no interior de nós mesmos, em nossa forma de pensar a respeito dela e do mundo.

É isto que praticamos, na tentativa de aprender e de integrar a nossa experiência a ideia que o Curso nos oferece para as práticas de hoje, atentos para o fato de que ela é a mesma do ho'oponopono dita de modo diferente, usando outras palavras.

Ou - repetindo a pergunta feita anteriormente -, não lhes parece que dizer que "a salvação inteira depende de minha decisão" é o mesmo que dizer que eu tenho total e completa responsabilidade por tudo o que acontece no mundo, inclusive por sua salvação, que está diretamente ligada a minha salvação? 

Às práticas?

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