quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Até quando vamos adiar a tomada de decisão?


LIÇÃO 227

Este é meu instante santo de liberação.

1. Pai, é hoje que fico livre, porque minha vontade é Tua. Pensei atender a outra vontade. Porém não existe nada do que pensei separado de Ti. E sou livre porque estava equivocado, e não afetei de modo algum minha própria realidade com minhas ilusões. Agora desisto delas e as abandono aos pés da verdade, para serem eliminadas para sempre de minha mente. Este é meu instante santo de liberação. Pai, sei que minha vontade é una com a Tua.

2. E, assim, hoje, ficamos cientes de nossa volta alegre ao Céu, que, de fato, nunca deixamos. O Filho de Deus abandona seus sonhos neste dia. O Filho de Deus volta novamente para casa neste dia, liberado do pecado e coberto de santidade com sua mente correta devolvida a ele finalmente.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 227

Hoje vamos praticar a ideia que leva ao aprendizado que se refere à tomada de decisão. Como já perguntei antes, em que momento devemos tomar a decisão? Em que momento fazer a escolha pelo Céu? Será que podemos deixar para depois, daqui a pouco, amanhã. Um dia, talvez, quem sabe? 

Lembremo-nos de algo que eu disse há pouco. De acordo com Einstein, "as coisas só acontecem quando algo se move". E conforme a terceira lei espiritual que se ensina na Índia, "sempre que você começar algo, é o momento certo". A pergunta é, então, até quando vamos adiar a tomada de decisão? Até quando vamos nos contentar em viver uma vida de auto-enganos, percebendo-nos como vítimas de um mundo cruel, impiedoso, que não nos oferece nada?

Como lhes tenho dito ao longo destas práticas neste tempo todo, de acordo com o que nos diz o ensinamento, o único tempo que existe é o presente. Só podemos ser livres agora. No momento em que escolhemos sê-lo, no instante em que tomamos efetivamente a decisão de ser livres. Não há outro tempo, nem outro lugar. 

Na verdade, nós - todos e cada um de nós - só possuímos o agora, o momento presente, e é nele - neste agora, precisamente - que Deus está. É o único lugar em que Ele pode estar. Agora. Aqui. Neste momento presente. E só aqui e agora podemos, de fato, tomar a decisão.

O lugar em que nos encontramos é sempre o lugar certo. E o que nos acontece é sempre a única coisa que poderia ter acontecido, lembrando-nos de mais uma das leis espirituais da Índia. Quando tomamos a decisão de viver a experiência do mundo, no mundo, a partir daquilo de mais santo que sabemos existir em nós, do divino em nós, nada mais pode nos impedir de sermos livres.

É para aprender que é este o instante de nossa liberação que praticamos. Pois, na verdade, reforçando, só existe este instante e ele é tão santo quanto somos santos.

Às práticas?

Nenhum comentário:

Postar um comentário