quinta-feira, 28 de março de 2013

Nossas diferenças não nos separam. Ao contrário.



LIÇÃO 87

Hoje nossa revisão abrangerá estas ideias:

1. (73) Eu quero que haja luz.

Hoje usarei o poder de minha vontade. Não é minha vontade tatear nas trevas de um lado para outro, assustado por sombras e com medo de coisas invisíveis e irreais. A luz será meu guia hoje. Eu a seguirei aonde ela me conduzir, e só olharei para aquilo que ela me mostrar. Neste dia experimentarei a paz da percepção verdadeira.

2. Para aplicações específicas, estas formas desta ideia seriam úteis:

Isto não pode esconder a luz que quero ver.
Tu estás na luz comigo, [nome].
Isto parecerá diferente na luz.

3. (74) Não há nenhuma vontade a não ser a Vontade de Deus.

Estou em segurança hoje porque não há nenhuma vontade a não ser a de Deus. Eu só posso ter medo quando acredito que existe outra vontade. Eu só tento atacar quando estou com medo, e só quando tento atacar posso acreditar que minha segurança eterna está ameaçada. Hoje, reconhecerei que tudo isto não acontece. Eu estou em segurança porque não há nenhuma vontade a não ser a de Deus.

4. Estas são algumas formas úteis desta ideia para aplicações específicas:

Que eu perceba isto na harmonia com a Vontade de Deus.
É Vontade de Deus que tu sejas Seu Filho, [nome], e minha também.
Isto é parte da Vontade de Deus para mim, não importa como eu o veja.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 87


"Eu quero que haja luz."

Esta é a primeira das duas ideias que revisamos com esta lição. Uma ideia que nos oferece o desafio de buscarmos no mais íntimo de nós mesmos responder à pergunta: Tu queres que a luz se faça em tua vida?

A existência da luz pressupõe o fim das trevas e da escuridão. Quando nos encontramos mergulhados na dor e no sofrimento, por quaisquer razões que se tenham apresentado a nossa experiência, tudo o que parece que vemos é uma treva densa, que nos envolve e quer nos engolir. Parece que nunca mais vamos ser capazes de experimentar a alegria, não é mesmo?

Eu quero que haja luz.

A alegria, no entanto, tem de estar escondida em nós mesmos. Só não conseguimos achá-la.

O que esta primeira ideia que praticamos hoje, como parte do exercício de revisão, traz é a oportunidade de vivermos o milagre de reencontrar a luz em nós mesmos, seja qual for a situação que vivemos que a fez se esconder de nós. É a partir de nossa vontade que podemos achá-la e experimentá-la, como a lição diz:

Hoje usarei o poder de minha vontade. Não é minha vontade tatear nas trevas de um lado para outro, assustado por sombras e com medo de coisas invisíveis e irreais. A luz será meu guia hoje. Eu a seguirei aonde ela me conduzir, e só olharei para aquilo que ela me mostrar. Neste dia experimentarei a paz da percepção verdadeira.

A luz é o que somos no amor. E a alegria é a Vontade d"Ele para nós. É isso que vamos praticar com a segunda das ideias.

"Não há nenhuma vontade a não ser a Vontade de Deus."

Faz uma enorme diferença em nossa vida, no dia-a-dia, perceber, reconhecer, entender e aceitar e ficar grato por nossa vontade e a de Deus serem uma só, pois a partir desta aceitação, podemos passar a ver o mundo de forma diferente, com olhos amorosos que incluem e acolhem a tudo e a todos em sua visão.  

O milagre que as práticas das ideias que revisamos hoje é que elas são capazes de juntar mais uma vez nossa vontade à Vontade de Deus, uma vez que elas são a mesma, uma vez não existe nem nunca poderá existir nenhuma vontade separada da Vontade de Deus.

Não há nenhuma vontade a não ser a Vontade de Deus.

É assim que a lição pede que pratiquemos esta segunda ideia:

Estou em segurança hoje porque não há nenhuma vontade a não ser a de Deus. Eu só posso ter medo quando acredito que existe outra vontade. Eu só tento atacar quando estou com medo, e só quando tento atacar posso acreditar que minha segurança eterna está ameaçada. Hoje, reconhecerei que tudo isto não acontece. Eu estou em segurança porque não há nenhuma vontade a não ser a de Deus.

Lembremo-nos do que diz Ramana Maharshi a respeito de Deus, em sintonia com as ideias que praticamos:

"Deus não apenas é o coração de tudo, ele é o propósito de tudo, ele é a fonte de tudo, a morada e o fim de tudo. Tudo vem dele, tem seu lugar nele e, por fim, se resolve nele." 

É ao entendimento disto que as práticas nos levam, se feitas com atenção, obedecendo as instruções que o Curso nos dá para cada uma delas. É para nos ajudar a descobrir que existe, de fato, uma forma diferente de olhar para tudo, uma forma que podemos aprender da aceitação da Vontade de Deus para nós, da aceitação de que a única vontade que existe é a d'Ele, que a mesma que a nossa. 

É esta forma diferente de olhar para tudo e para todos, que nos ensina a envolver o mundo todo e tudo o que ele contém em um abraço amoroso, que cura todos os males e todas as dores que pensamos existir, pois não julga e não condena. Ao contrário, aceita as diferenças amorosamente por entender que elas não separam. Na verdade, são nossas diferenças que nos unem. São elas que nos permitem conhecer diferentes formas de viver e de ver o mundo, enriquecendo toda a vida.

Às práticas?

Um comentário:

  1. Olá,

    Só estou postando este comentário para me desculpar com todos os que acessam o blogue nas primeiras horas do dia para o começo de suas práticas.

    Ontem não foi possível para mim programar a postagem como de costume e hoje só cheguei ao computador nesta hora. Em todo o caso, a lição está aí. Boas práticas.

    Boa Páscoa a todos!

    Paz e bem!

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