segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Nossos padrões mentais podem, sim, ser mudados

 

12. O que é o ego?

1. O ego é idolatria; o sinal do ser limitado e separado, nascido em um corpo, condenado a sofrer e a terminar sua vida na morte. Ele é a "vontade" que percebe a Vontade de Deus como inimiga e toma uma forma na qual ela é negada. O ego é a "prova" de que a força é fraca e de que o amor é amedrontador, de que a vida é, na verdade, morte e de que só aquilo que contraria Deus é verdadeiro.

2. O ego é louco. Com medo, ele se põe diante de Todos os Lugares, separado do Todo, separado do Infinito. Em sua loucura, ele pensa ter se tornado um vitorioso sobre o Próprio Deus. E, em sua autonomia insuportável, ele "percebe" que a Vontade de Deus foi destruída. Ele sonha com castigo e treme diante das imagens de seus sonhos; seus inimigos, que buscam assassiná-lo antes de ele poder garantir sua segurança atacando-os.

3. O Filho de Deus não tem ego. O que ele pode saber da loucura e da morte de Deus, se habita n'Ele? O que ele pode saber da tristeza e do sofrimento, se vive na alegria eterna? O que ele pode saber do medo e do castigo, do pecado e da culpa, do ódio e do ataque, se tudo o que existe à volta dele é a paz perene, livre de conflitos e imperturbada para sempre, no silêncio e na tranquilidade mais profundos?

4. Conhecer a realidade é não ver o ego e seus pensamentos, seus esforços, seus atos, suas leis e crenças, seus sonhos, suas esperanças  seus planos para a própria salvação e o custo que a crença nele cobra. O preço pela fé no ego, em termos de sofrimento, é tão imenso que a crucificação do Filho de Deus é oferecida em seu santuários sombrio diariamente, e o sangue tem de jorrar diante do altar em que seus seguidores doentios se preparam para morrer.

5. Porém, um único lírio de perdão transformará as trevas em luz; o altar às ilusões no santuário à Própria Vida. E a paz será devolvida para sempre às mentes santas que Deus criou como Seu Filho, Sua morada, Sua alegria, Seu amor, inteiramente Seu, um só com Ele totalmente.

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LIÇÃO 340

Posso ficar livre do sofrimento hoje.

1. Pai, eu Te agradeço por este dia e pela liberdade que ele certamente trará. Este dia é santo, pois hoje Teu Filho será redimido. O sofrimento dele acabou. Pois ele ouvirá Tua Voz orientando-o a achar a visão de Cristo pelo perdão e a ficar livre do sofrimento para sempre. Obrigado pelo dia de hoje, meu Pai. Vim a este mundo apenas para alcançar este dia e aquilo que ele reserva de alegria e liberdade para Teu Filho santo e para o mundo que ele fez, que, hoje, fica livre junto com ele.

2. Alegra-te hoje! Alegra-te! Hoje não há espaço para nada exceto para alegria e gratidão. Nosso Pai redimiu Seu Filho neste dia. Nem sequer um de nós deixará de ser salvo hoje. Nenhum de nós permanecerá no medo, e não haverá ninguém que o Pai não reúna a Si Mesmo, desperto no Céu, no Coração do Amor.


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COMENTÁRIO:


Explorando a LIÇÃO 340

Hoje, a ideia que vamos praticar traz de volta um dos temas centrais de todo o ensinamento: o de que somos responsáveis pelas experiências que vivemos e que podemos escolher olhar para tudo de forma diferente. Isto é, uma vez que tudo se materializa a partir de nossos pensamentos e só nós temos o controle de nossos pensamentos - cada um, ou cada uma, de nós dos seus -. é absolutamente coerente pensar que somos capazes de mudar nossa experiência ou nosso estado emocional se resolvermos mudar nossa forma de pensar. 

Em função disso é que podemos escolher, a qualquer momento que quisermos, não só dizer:

Posso ficar livre do sofrimento hoje.,

mas também passar a experimentar uma vida livre de todo e qualquer sofrimento, como esta ideia nos ensina a fazer. E a partir do momento em que tomamos tal decisão podemos também expressar o quanto somos gratos, dizendo:

Pai, eu Te agradeço por este dia e pela liberdade que ele certamente trará. Este dia é santo, pois hoje Teu Filho será redimido. O sofrimento dele acabou. Pois ele ouvirá Tua Voz orientando-o a achar a visão de Cristo pelo perdão e a ficar livre do sofrimento para sempre. Obrigado pelo dia de hoje, meu Pai. Vim a este mundo apenas para alcançar este dia e aquilo que ele reserva de alegria e liberdade para Teu Filho santo e para o mundo que ele fez, que, hoje, fica livre junto com ele.

Como já lhes disse outras vezes a coisa funciona assim: quem oferece o exemplo que republico hoje é Louise Hay, a partir de sua experiência de vida. Vejamos o que ela diz:

Quero lhe expor um dos motivos que me fazem saber que as doenças [e, por extensão todo o e qualquer forma de sofrimento] podem ser vencidas com a simples troca de padrões mentais.

Anos atrás recebi um diagnóstico de câncer vaginal. Devido ao meu passado, que inclui um estupro aos cinco anos de idade e uma infância cheia de maus-tratos, não foi surpresa eu manifestar a terrível doença nessa parte do corpo. Como já era instrutora de cura mental há vários anos, tomei consciência de que me estava sendo dada a oportunidade de praticar e provar a verdade dos meus ensinamentos. Como qualquer um que fica sabendo que está com câncer, de início entrei em pânico absoluto, mas logo ele foi substituído pela convicção de que o processo de cura mental funcionava. 


Consciente de que o câncer é provocado por um profundo ressentimento, guardado por um longo tempo até ele praticamente começar a comer o corpo, eu soube que teria muito trabalho mental à minha frente. Percebi que, se me submetesse a uma operação para me livrar da doença sem eliminar o padrão mental que a estava causando, o câncer voltaria. Quando esta ou qualquer outra doença reaparece, não é porque os médicos não "tiraram tudo", mas sim porque o paciente não modificou seu modo de pensar e continua recriando o mesmo mal. Também sabia que, se fosse capaz de eliminar por completo o modelo mental que criara a condição chamada "câncer", eu nem precisaria de ajuda profissional. Portanto, barganhei por mais tempo. Meu médico, a contragosto, me concedeu três meses, deixando bem claro que eu estava pondo a vida em perigo pela demora.

Imediatamente comecei a trabalhar com meu instrutor para eliminar velhos padrões de ressentimento. Até aquela época eu desconhecia que guardava dentro de mim um profundo rancor. Como somos cegos aos nossos modelos mentais! Seria preciso um longo exercício de perdão.

Outra coisa que fiz foi consultar um nutricionista para desintoxicar completamente meu organismo.

Assim, cuidando da limpeza mental e física, em seis meses consegui mostrar aos médicos o que eu já sabia: eu não apresentava mais nenhum tipo de câncer. Ainda guardo o resultado dos primeiros exames, que deram positivo, para me recordar o quanto pude ser negativamente criativa.

Hoje, quando um cliente me procura, por mais terríveis que possam ser seus males, sei que, se ele estiver disposto a fazer o trabalho mental de modificar os velhos padrões e per­doar, praticamente qualquer mal pode ser curado. A palavra "incurável", tão assustadora para muitos, na verdade quer di­zer apenas que determinada doença não pode ser curada por métodos "externos" e que precisamos nos interiorizar para efetuar a cura. A "condição" anormal que aparentemente veio do nada voltará para o nada.


Vejam, pois, a partir da ideia que praticamos hoje, a extensão do poder que nos é dado para estender a energia amorosa em que fomos criados.

A história de Louise Hay é uma prova de que é possível para todos, todas, cada um e cada uma de nós mudar os padrões mentais. Uma vez que foi possível para ela, precisamos acreditar que também é possível para nós, se assim o decidirmos. E, tomada a decisão, podemos certamente ouvir a Voz por Deus dizer em nós:

Alegra-te hoje! Alegra-te! Hoje não há espaço para nada exceto para alegria e gratidão. Nosso Pai redimiu Seu Filho neste dia. Nem sequer um de nós deixará de ser salvo hoje. Nenhum de nós permanecerá no medo, e não haverá ninguém que o Pai não reúna a Si Mesmo, desperto no Céu, no Coração do Amor. 

Às práticas?

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