sábado, 7 de março de 2020

O que todos nós somos, em essência, é só amor, é luz


LIÇÃO 67

O amor me criou igual a si mesmo.

1. A ideia de hoje é uma afirmação perfeita e correta do que tu és. É por isto que tu és a luz do mundo. É por isto que Deus te designou como o salvador do mundo. É por isto que o Filho de Deus confia em ti para a sua salvação. Ele é salvo por aquilo que tu és. Hoje faremos todos os esforços para alcançar esta verdade acerca de ti, e para perceber de modo inteiramente claro, ainda que por apenas um instante, que ela é a verdade.

2. No período de prática mais longo, refletiremos a respeito de tua realidade e de sua natureza totalmente inalterada e inalterável. Começaremos com a repetição desta verdade acerca de ti e, em seguida, passaremos alguns minutos acrescentando algumas ideias afins, tais como:

A santidade me criou santo.
A benignidade me criou benigno.
A utilidade me criou capaz de servir.
A perfeição me criou perfeito.

Qualquer característica que esteja de acordo com Deus tal como Ele Se define é adequada ao uso. Estamos tentando, hoje, desfazer tua definição de Deus e substituí-la pela d'Ele Próprio.

3. Depois de passares por vários destes pensamentos afins, tenta desistir de todos os pensamentos por um breve intervalo preparatório e, em seguida, tenta alcançar a verdade em ti, depois de todas as tuas imagens e preconceitos a teu próprio respeito. Se o amor te criou igual a si mesmo, este Ser tem de estar em ti. E, em algum lugar em tua mente, Ele existe para que O aches.

4. Podes achar necessário repetir a ideia para hoje de vez em quando para substituir pensamentos que distraiam. Também podes achar que isto não é suficiente e que precisas continuar acrescentando outros pensamentos relacionados à verdade a teu respeito. No entanto, talvez sejas bem-sucedido em ir além disso e a atravessar o intervalo da negligência até a consciência de uma luz resplandecente na qual te reconheces tal qual o amor te criou. Confia que hoje farás muito para trazer essa consciência para mais perto, quer sintas que foste bem-sucedido quer não.

5. Será particularmente proveitoso hoje praticar a ideia para o dia tantas vezes quantas puderes. Precisas ouvir a verdade acerca de ti mesmo tão frequentemente quanto possível, porque tua mente está muito distraída com auto-imagens falsas. Seria muito benéfico te lembrares de que o amor te criou igual a si mesmo quatro ou cinco vezes por hora e talvez até mais do que isso. Ouve a verdade a teu próprio respeito nisto.

6. Tenta perceber claramente, nos períodos de prática mais breves, que não é tua voz pequenina e solitária que te diz isto. Esta é a Voz por Deus, lembrando-te de teu Pai e de teu Ser. Esta é a Voz da verdade substituindo tudo o que o ego te diz a teu próprio respeito com a simples verdade a respeito do Filho de Deus. Tu foste criado pelo amor igual a ele mesmo.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 67

"O amor me criou igual a si mesmo."

Repetindo as perguntas que já fiz antes:

O que farias se tivesses a mais absoluta certeza de que és quem és e que o que és, na verdade, é a mais perfeita manifestação do amor de Deus? A manifestação do Próprio Deus? Como te sentirias se tivesses consciência constante da Presença de Deus em tua vida? Se acreditasses todo o tempo que vives e te moves n'Ele e que tu e Ele são um só?

Pois esta é a verdade a teu respeito, como vais ver na lição que vamos praticar hoje. Haverá alguma razão para duvidares disso? Vejamos como ela começa:

A ideia de hoje é uma afirmação perfeita e correta do que tu és. É por isto que tu és a luz do mundo. É por isto que Deus te designou como o salvador do mundo. É por isto que o Filho de Deus confia em ti para a sua salvação. Ele é salvo por aquilo que tu és. Hoje faremos todos os esforços para alcançar esta verdade acerca de ti, e para perceber de modo inteiramente claro, ainda que por apenas um instante, que ela é a verdade.

Não foi o que eu disse? 

E que precisas fazer para chegar a esta verdade a teu respeito? Nada! Este é todo o grande esforço que precisas fazer para chegar a ela. Ou pensas que não fazer nada é fácil, quando o ego está a todo instante te chamando para embarcar na viagem da ilusão, querendo te convencer de que és "alguma outra coisa" e de que não és o que és?

O amor me criou igual a si mesmo.

Lembra-te: o esforço para não fazer nada é apenas o movimento natural de parar de dar ouvidos ao que o ego diz e de te voltares para a Voz por Deus no interior de ti mesmo, para o Espírito Santo, ou para aquela parte de tua mente que está sempre em contato com Deus: a razão.

Para tanto, precisas fazer o seguinte, diz a lição:

No período de prática mais longo, refletiremos a respeito de tua realidade e de sua natureza totalmente inalterada e inalterável. Começaremos com a repetição desta verdade acerca de ti e, em seguida, passaremos alguns minutos acrescentando algumas ideias afins, tais como:

A santidade me criou santo.
A benignidade me criou benigno.
A utilidade me criou capaz de servir.
A perfeição me criou perfeito.

Qualquer característica que esteja de acordo com Deus tal como Ele Se define é adequada ao uso. Estamos tentando, hoje, desfazer tua definição de Deus e substituí-la pela d'Ele Próprio.

Como a própria lição orienta, podes incluir nestas ideias tudo aquilo que pensas que pode estar relacionado a Deus. Tudo o que dissermos a respeito d'Ele é insuficiente para abranger a magnitude de Seu Poder, de Seu Amor, de Sua Santidade, de Sua Benignidade ou de Sua Perfeição [características que também são tuas por seres o Ser que és]. Podemos pensar em Deus como sendo o Tudo de Tudo. E ainda assim não O teremos alcançado em Sua Totalidade.

O amor me criou igual a si mesmo.

Esta ideia, que traz o desafio desta lição, é, ao mesmo tempo, o milagre que a lição oferece. Podes até voltar a uma lição anterior para te auxiliar a aceitar o desafio. Àquela que diz: Minha mente é parte da Mente de Deus. Eu sou absolutamente santo. Ou ainda àquela que diz: Eu sou abençoado como um Filho de Deus.

Se pensares bem, vais ver que todas as lições que praticamos antes foram responsáveis por chegarmos até aqui. Agora, na continuação da prática de hoje, cabe te voltares para dentro de ti mesmo para fazeres o que a lição orienta. Assim:

Depois de passares por vários destes pensamentos afins, tenta desistir de todos os pensamentos por um breve intervalo preparatório e, em seguida, tenta alcançar a verdade em ti, depois de todas as tuas imagens e preconceitos a teu próprio respeito. Se o amor te criou igual a si mesmo, este Ser tem de estar em ti. E, em algum lugar em tua mente, Ele existe para que O aches.

Não te parece lógico o que a lição propõe? Se o amor te criou igual a si mesmo, este Ser [de amor] tem de estar em ti... em algum lugar em tua mente, Ele existe para que O aches. E este Ele é o "Eu Sou", que é o que verdadeiramente és.

Isto tem a ver, como que eu já disse antes, com o fato de que, diferentemente do que pensamos, este "eu", de quem falamos e que aparentemente passa pelas situações e experiência que escolhemos viver, muitas vezes - a maioria dela, quem sabe? - de forma inconsciente, não tem nada, ou tem muito pouco a ver, com o "Eu Sou", que é o real e verdadeiro de/em nós mesmos. É por isso que precisas procurar bem em ti mesmo para ultrapassares todas as imagens que fizeste de ti mesmo, a fim de alcançar a verdade a teu respeito.

O amor me criou igual a si mesmo.

É esta verdade a teu respeito que precisas reconhecer e aceitar. É desta verdade que precisas te convencer. É só nela que tens de acreditar. É ela a única verdade a teu respeito. Nada do que pensas separado de Deus e do amor existe. É apenas uma ilusão inventada pelo ego que te diz que és algo diferente do que és, algo diferente e separado de Deus.

Para te livrares da influência do ego e de suas ilusões vai ser preciso que te dediques a fazer o que a lição recomenda a seguir: 

Podes achar necessário repetir a ideia para hoje de vez em quando para substituir pensamentos que distraiam. Também podes achar que isto não é suficiente e que precisas continuar acrescentando outros pensamentos relacionados à verdade a teu respeito. No entanto, talvez sejas bem-sucedido em ir além disso e a atravessar o intervalo da negligência até a consciência de uma luz resplandecente na qual te reconheces tal qual o amor te criou. Confia que hoje farás muito para trazer essa consciência para mais perto, quer sintas que foste bem-sucedido quer não.

Vê bem que não importa como vais te sentir depois das práticas. Melhor dizendo, mesmo que não sintas que foste bem-sucedido, a lição garante que fizeste muito para trazer para mais perto de ti a consciência de uma luz resplandecente na qual te reconheces como fruto do amor que te criou igual a si mesmo. Lembra-te de que só o ego quer ver os resultados. E os quer imediatamente. Confia no amor que és e deixa que o ego se cale.

Mais do que a repetição da ideia, sua aplicação às situações com que te defrontarás hoje deve servir para que vislumbres em ti a fonte do amor. De todo o amor.

Para tanto, diz a lição:

Será particularmente proveitoso hoje praticar a ideia para o dia tantas vezes quantas puderes. Precisas ouvir a verdade acerca de ti mesmo tão frequentemente quanto possível, porque tua mente está muito distraída com auto-imagens falsas. Seria muito benéfico te lembrares de que o amor te criou igual a si mesmo quatro ou cinco vezes por hora e talvez até mais do que isso. Ouve a verdade a teu próprio respeito nisto.

O amor me criou igual a si mesmo.

Há alguma coisa a se conhecer além disso que possa ter qualquer importância? É claro que não. Por fim:

Tenta perceber claramente, nos períodos de prática mais breves, que não é tua voz pequenina e solitária que te diz isto. Esta é a Voz por Deus, lembrando-te de teu Pai e de teu Ser. Esta é a Voz da verdade substituindo tudo o que o ego te diz a teu próprio respeito com a simples verdade a respeito do Filho de Deus. Tu foste criado pelo amor igual a ele mesmo.

É por isso que a ideia de hoje deve ser praticada com toda a atenção de que formos capazes, para que nos possamos perceber como criações do amor, que nos criou a todos iguais a si mesmo. Isto significa que o que somos, em essência, é amor, é luz. Porque o amor é a única coisa verdadeira que existe. E tudo o que não é amor, ou tudo o que não vem dele, é ilusão e não existe. Ou como o Curso ensina: tudo o que não é amor é um pedido de amor.

É por isso também, como já disse, que as práticas de hoje têm importância vital. São elas que vão nos ensinar a limpar e a curar os falsos registros que o tempo, o instrumento de aprendizado de que se vale o ego, fez acumular em nossa mente e substituí-los pela verdade a nosso próprio respeito, que é intemporal e não está sujeita às crenças equivocadas do ego. 

Às práticas?

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