LIÇÃO 149
Minha mente contém só o que penso com Deus.
(137) Quando sou curado, não sou curado sozinho.
(138) O Céu é a decisão que tenho de tomar.
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COMENTÁRIO:
Explorando a LIÇÃO 149
"Minha mente contém só o que penso com Deus."
Quando sou curado, não sou curado sozinho.
O Céu é a decisão que tenho de tomar.
Como vocês já sabem, estou reprisando por completo, com pequeninas alterações, por pertinente, o comentário feito a esta lição no ano passado. Inclusive o título da postagem.
Voltemos, mais uma vez, toda a atenção de que somos capazes às ideias que vamos revisar neste dia.
A primeira delas nos remete a dois princípios - mas não só a eles, evidentemente, como também a todo o ensinamento - muito importantes dos milagres. Estes dois princípios estão lá no início do livro texto. São eles o trigésimo quinto, que diz: "os milagres são expressões do amor, mas podem não ter sempre efeitos observáveis", e o quadragésimo quinto: "Um milagre nunca se perde. Pode tocar muitas pessoas que nem mesmo encontraste e produzir mudanças não sonhadas em situações das quais nem mesmo estás ciente".
A ideia da lição 137, que revisamos agora, afirma de forma muito clara que, ao nos curarmos, não curamos apenas a nós mesmos. Isto significa dizer - para que o reconheçamos de forma definitiva - que tudo o que fazemos traz consequências, para nós mesmos, para quem está próximo de nós, para quem está distante de nós, de quem nos lembramos, de quem nos esquecemos, para os que ainda estão aqui, vivendo conosco esta experiência ilusória de mundo e para os que já não se fazem presente em forma e aparência e nossos dias, e também para o mundo inteiro, mesmo que essas consequências não sejam visíveis para nós. Mais até, talvez, tudo o que fazemos poderá vir a ter consequências para os que ainda não estão aqui e que podem vir a ser tocados por algo que fizemos, ou deixamos de fazer.
A ideia segundo a qual "quando sou curado, não sou curado sozinho" ensina, de forma absolutamente clara, que temos cem por cento de responsabilidade, se não por tudo o que acontece no mundo, por tudo aquilo que nos chega à consciência, bem como por tudo o que nos acontece diretamente como resultado de nossas escolhas, por tudo o que construímos em nossas experiências, e, ainda, reforçando o dito logo aí acima, por tudo aquilo que de algum modo nos chegue à consciência. Quer estejamos dispostos a reconhecer isto, quer não.
É importante ter em mente, porém, que nossa responsabilidade não é em relação ao que aconteceu, e sim à cura daquilo que nos parece ser um equívoco. Aquilo que, no entanto, só pode ser equívoco a partir de nossa percepção, que é absolutamente incapaz de ver o quadro todo, em momento algum.
A segunda ideia que revisamos põe em nossas mãos todo o poder de que necessitamos para transformar o mundo, este mundo mesmo, no Céu que queremos viver, a partir do momento em que assumimos completa e total responsabilidade por ele, por sua cura, a partir do compromisso que assumimos em relação à cura de nossa percepção. Para tanto, basta apenas nossa tomada de decisão. Pois o mundo muda conosco, quando mudamos. E é muito fácil experimentar isto na prática, conforme já sugeri nas práticas dos anos anteriores e repito aqui, agora. Vale a pena fazer o teste. Faça-o.
Alguma coisa ou alguém te incomoda em teu dia a dia? Experimenta mudar tua forma de pensar a respeito de tal coisa ou de tal alguém. Faze-o de forma decidida pensando em te curar da percepção equivocada (primeira ideia) e em criar uma experiência de Céu, de paz, de alegria e de felicidade (segunda ideia). Em pouco tempo, a coisa, ou a pessoa, que parecia ser um problema vai certamente deixar de sê-lo. E tu vais poder passar a curar outras coisas que tua percepção te mostra de forma equivocada.
Como sugeri também em anos anteriores, compartilha aqui os resultados, mais tarde, e apenas se quiseres, é claro, depois de experimentar. Estou certo de que todos vão se beneficiar de tua experiência e de teu compartilhamento dela.
Às práticas?
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