quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Para nos purificarmos das pressões sobre o cérebro


LIÇÃO 3

Eu não entendo nada do que vejo neste quarto
[nesta rua, desta janela, neste lugar].

1. Aplica esta ideia do mesmo modo que as anteriores, sem fazer distinções de qualquer tipo. O que quer que vejas é um sujeito adequado para a aplicação da ideia. Certifica-te de que não questionas a adequação de qualquer coisa para a aplicação da ideia. Estes não são exercícios de julgamento. Qualquer coisa é adequada se tu a vês. Algumas das coisas que vês podem estar carregadas de significado emocional para ti. Tenta deixar de lado tais emoções e usa simplesmente essas coisas da mesma forma que usarias qualquer outra.

2. O objetivo dos exercícios é ajudar a limpar tua mente de todas as associações do passado, para veres as coisas exatamente como elas se apresentam para ti agora, e para compreenderes claramente quão pouco realmente sabes a respeito delas. Por isso, é essencial que mantenhas uma mente perfeitamente aberta, livre do julgamento, ao escolheres as coisas às quais a ideia para o dia deve ser aplicada. Para este propósito uma coisa é igual à outra; igualmente adequada e, portanto, igualmente útil.

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COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 3:


Continuamos hoje, mais uma vez, é claro, a tratar de tirar proveito do que as práticas com as ideias que o Curso nos oferece podem nos dar. No sentido de aprendermos de que forma abandonar os preconceitos que temos, quando olhamos para o mundo e para todas as coisas e pessoas que vemos nele. 

É ainda neste sentido que podemos nos valer da ideia para as práticas de hoje, aceitando e reconhecendo que, de verdade, não entendemos nada do que vemos no lugar aonde estamos. Basta isso para que o mundo e tudo o que há nele se nos apresente como novo. Pois manifestamos com a prática da ideia o desejo de limpar nossa mente de todas as associações do passado, para ver as coisas exatamente como elas se apresentam para nós agora, e para compreendermos claramente quão pouco sabemos a respeito delas.

Pensemos por um instante só. Ou melhor, olhemos para um lado e para outro, para as coisas que estiverem ao alcance de nossa visão. O que vemos? É algo a que já demos um nome? Quem o nomeou? O que o nome que tal objeto, tal coisa, significa? Será que o nome é o que a coisa é? Como acreditar que o nome dado à coisa é o nome correto? É o nome que dá significado às coisas que conhecemos, ou pensamos conhecer?

Quando damos nome a alguma coisa, pensamos ter dado a ela todo o significado que ela tem. Mas será isso mesmo? Quando é que entendemos verdadeiramente aquilo a que damos nome? Ou melhor, de onde é que veio o nome que damos àquilo?

Como dizia Tara Singh, nos comentários com que praticamos as lições nos últimos anos, precisamos do Curso porque sofremos pressão e recebemos estímulos do mundo e do sistema de pensamento do ego o tempo todo, quer cientes disso, quer não. O Curso funciona, ou deve funcionar, se praticado conforme as orientações, como um "banho de água pura de uma fonte". Pois precisamos ser purificados das pressões que sofre nosso cérebro, para permitir que ele tenha espaço para um milagre.

Para tanto, precisamos desacelerar, aprender a tranquilizar a mente e preparar-nos para o silêncio, pois é só no silêncio que se faz espaço para ouvirmos a Voz por Deus em nós mesmos. Só então seremos capazes de desenvolver o potencial divino que existe em cada um de nós. Só assim seremos capazes de receber aquilo que vem de Deus.

Entenderemos.

Às práticas?

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