sexta-feira, 22 de maio de 2015

Identificar-nos com o mundo nos impede de ver


LIÇÃO 142

Minha mente contém só o que penso com Deus.

(123) Agradeço a meu Pai por Suas dádivas para mim.

(124) Que eu me lembre de que sou um com Deus.

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COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 142

"Minha mente contém só o que penso com Deus."

Agradeço a meu Pai por Suas dádivas para mim.

Que eu me lembre de que sou um com Deus.

Revisamos hoje, mais uma vez, duas ideias de vital importância para se chegar ao aprendizado de abandonar os ensinamentos do ego e os do mundo. Ambas podem servir para nos levar a entender que, na verdade, aquilo que pensamos ser não existe. É apenas uma falsa imagem de nós mesmos que construímos. O que somos é parte da Unidade com Deus. Vive em Deus e com Ele, mesmo quando nos percebemos e acreditamos separados e distantes, de nós mesmos, uns dos outros e de Deus.

As práticas, se feitas de acordo com as orientações do texto introdutório a esta nova revisão, devem - e, com certeza, vão - nos levar a dar os primeiros passos na direção do despertar, auxiliando-nos a perceber o quanto nossa identificação [o apego ao] com o falso eu [o ego do Curso], com corpo e com a mente nos atrapalha e impede de andar na direção do reconhecimento, da aceitação e do cumprimento da Vontade de Deus para nós.

Repetindo o que Eckhart Tolle diz em seu livro O Poder do Agora

Estamos tão identificados [com a mente] que nem percebemos que somos seus escravos. É quase como se algo nos dominasse sem termos consciência disso e passássemos a viver como se fôssemos a entidade dominadora. A liberdade começa quando percebemos que não somos a entidade dominadora, o pensador. Saber disso nos permite observar a entidade. No momento em que começamos a observar o pensador, ativamos um nível mais alto da consciência. Começamos a perceber, então, que existe uma vasta área de inteligência além do pensamento, e que este é apenas um aspecto diminuto da inteligência. Percebemos também que as coisas realmente importantes como a beleza, o amor, a criatividade, a alegria e a paz interior surgem de um ponto além da mente. É quando começamos a acordar.

É para este nível e para este despertar que as práticas das ideias da revisão de hoje, e as práticas em geral com todas as ideias do Curso, podem nos remeter. 

Às práticas?

Um comentário:

  1. Moises, continuo com uma dúvida "do tamanho do mundo" e tem a ver com a lição anterior e comentários de lições anteriores. Em relação à doença, afirmas que somos os "culpados" das nossas doenças, no limite, somos os "culpados" da nossa morte. Eu estou de acordo, se estivermos a falar da ilusão : a doença e a morte fazem parte da ilusão e o que é ilusão é zero, é nada ( nada real pode ser ameaçado, nada irreal existe ... ) . Mas, a questão da dor é complicada, pois ela ( embora ilusão, pois está a atuar num corpo ilusório ) é demasiadamente "real", terrivelmente "real" . Como sair deste labirinto ? Abraço.

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