domingo, 19 de outubro de 2014

Só no agora podemos ter a consciência do divino


LIÇÃO 292

É certo um final feliz para todas as coisas.

1. As promessas de Deus não fazem nenhuma exceção. E Ele assegura que só se pode achar a alegria como resultado final para todas as coisas. O momento em que se chegará a este resultado, porém, depende de nós; de quanto tempo permitiremos que uma vontade estranha pareça se opor à d'Ele. E, enquanto pensarmos que essa vontade é real, não acharemos o final que Ele estabelece como resultado para todos os problemas que percebemos, para todas as provações que vemos e para cada situação com que nos deparamos. Contudo, o fim é certo. Pois a Vontade de Deus se faz na terra e no Céu. Nós vamos buscar e achar segundo a Vontade d'Ele, que assegura que se faça a nossa vontade.

2. Nós Te agradecemos, Pai, por Tua garantia de apenas resultados felizes no final. Ajuda-nos a não nos intrometermos e, assim, atrasar os finais felizes que Tu nos prometes para cada problema que podemos perceber, para cada provação que ainda pensamos ter de enfrentar.

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COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 292

Hoje, vamos dedicar nossa atenção mais uma vez, ainda que apenas por um momento, às ideias de nossas práticas de ontem [Este é um dia de serenidade e de paz.] e de sexta-feira [Minha felicidade neste momento é tudo o que vejo.].

Voltar nossa atenção para as ideias que praticamos dois dias atrás, como eu disse nos comentários anteriores para esta lição, só pode nos levar a concluir que a ideia que vamos praticar hoje tem de ser verdadeira. Mais, não podemos também deixar de concluir que o Curso está certo ao afirmar que o único tempo que existe é o presente.

E, como eu disse antes também, alguns podem até se perguntar: Por quê? E eu, repetindo ainda alguns dos comentários anteriores, diria que a razão para tanto é o fato de que as práticas diárias nos põem - agora - em contato direto com o que somos - e de que nos esquecemos a maior parte do tempo -, ainda que por alguns instantes apenas, dependendo do modo pelo qual nos dedicamos a elas. 

Em geral, porém, vivemos de forma inconsciente, fazendo coisas, querendo coisas, obtendo coisas e sonhando em ter e acumular mais e mais coisas, numa busca e numa atividade desenfreadas que nos afastam cada vez mais de nós mesmos, de tudo, de todos e, mais sério, nos afastam aparentemente cada vez mais de Deus. Apesar de este afastamento ser impossível. Lembremo-nos apenas, por exemplo, de uma das lições da primeira parte do livro que afirma: Deus vai comigo aonde eu for.

Ora, o contato com o que somos, agora - o único tempo que existe -, ainda que por breves instantes, nos devolve a consciência do divino em nós e nos permite estar presentes por inteiro em toda e qualquer situação que se apresente. É nossa presença por inteiro que facilita viver cada dia como "um dia de serenidade e de paz", ou que possibilita vermos apenas nossa "felicidade neste momento".

E é claro que estes vislumbres e vivências do presente, do "aqui e agora", em nós mesmos, por mais breves que sejam, insisto, podem nos garantir - e garantem, de fato -, que, como a ideia que praticamos hoje: É certo um final feliz para todas as coisas.

Vamos, pois, em nossas práticas hoje, oferecer ao Pai toda a gratidão de que somos capazes pela certeza de que a Vontade d'Ele é a garantia de nossa [própria] vontade, que é a mesma d'Ele e que só pode ser satisfeita, quando nos rendermos por completo a Sua Presença em nós. 

Às práticas?

OBSERVAÇÃO: Este comentário, apesar de modificações mínimas, é praticamente o mesmo feito a esta lição nos dois últimos anos.

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