sábado, 25 de junho de 2016

Como vencer a crença coletiva na realidade da morte


LIÇÃO 177

Deus é só Amor e, por isto, eu também.

1. (163) Não há morte. O Filho de Deus é livre.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

2. (164) Agora somos um com Aquele Que é nossa Fonte.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

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COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 177

"Deus é só Amor e, por isto, eu também."

Revisamos hoje as seguintes ideias: 1) Não há morte. O Filho de Deus é livre. 2) Agora somos um com Aquele que é nossa Fonte. Envolvemos ambas as ideias das práticas deste dia com o pensamento que as ilumina e enriquece: Deus é só Amor e, por isto, eu também.

Lembrando de algo a respeito do que já falamos outras vezes - muitas e muitas -, é interessante pensar, mais uma vez, que uma ideia complementa a outra e lhe dá sentido, mesmo raciocinando nos termos da lógica do ego. Pois toda a nossa prisão depende do fato de acreditarmos no ego, quando ele nos diz que nossa liberdade só é possível na morte. Para sermos livres de verdade, porém, é preciso que abandonemos a crença na morte.

Logo, a se acreditar que a morte não existe, conforme diz o Curso, contrariando a crença do ego, podemos ser livres. Mais ainda, lembrando de uma das ideias que revisamos ontem, se ainda somos como Deus nos criou, e se as ideias não deixam sua fonte, é bem possível acreditar que "agora", isto é, no presente, somos um com Aquele Que é nossa Fonte. Não lhes parece? 

Só a ilusão pode morrer. Isto é, o corpo, a casa aparente do ego, que é o que o falso eu quer que acreditemos que somos. Mas será que não é possível que a morte do corpo também seja uma crença que é preciso questionar. Elio D'Anna, em seu livro A Escola dos Deuses, de que tenho falado aqui há já algum tempo, diz que é preciso questionarmos a ideia da inevitabilidade da morte. 

Joshua David Stone, no seu livro Psicologia da Alma diz o seguinte a respeito deste tema: 

"A maioria das pessoas envolvidas com a busca espiritual e a religião crê na imortalidade da alma. Em outras palavras, você como extensão de alma ou personalidade encarnada é um ser eterno. Seu corpo morre, mas você continua reencarnando uma vez atrás da outra, até que atinja a liberação ou ascensão. 

"Muitas pessoas não percebem, porém. que o corpo físico também é imortal. Não é imortal para a maioria das pessoas porque a humanidade tem uma crença coletiva na realidade da morte. A morte é uma crença, assim como a vida eterna é uma crença. A humanidade como um todo, na maior parte da sua existência, foi e é identificada com o material; portanto, com respeito a essa questão sempre deu ouvidos à voz do ego negativo, e não à voz da alma" [ou à Voz por Deus, como a chama o Curso]. 

Se dermos ouvidos apenas à Voz por Deus em nós, conforme o Curso quer que aprendamos, é possível que sejamos capazes, como também diz Stone, de programar nosso corpo para a juventude e para a saúde, da mesma forma que o fazemos para o envelhecimento e para a doença, por acreditarmos na morte. 

Para tanto é preciso que nos vejamos como ideias do divino, que não abandonam sua fonte. Pois, repetindo uma pergunta já feita antes, quem é o Filho de Deus a não ser cada um de nós mesmos, na verdade?

Ora, o Curso, como já sabemos - ou deveríamos saber -, sem sombra de dúvida, nos oferece toda a orientação de que precisamos para passarmos a viver o que somos, sem medo. Mormente se nos deixarmos envolver pelas ideias que ele nos oferece, sem resistências, certos de que a Voz por Deus [a que só podemos ter acesso, voltando-nos para o interior de nós mesmos] - que sabe qual é a Vontade d'Ele para nós -, nos garante que a Vontade de Deus e a nossa são uma única e mesma vontade.

Envolvendo, então, as ideias para as práticas de hoje no pensamento de que Deus é só Amor e que, por isto, é só Amor que somos também, vamos aproveitar ainda para incluir em nossa reflexão algumas das ideias que já praticamos e que podem mais facilmente nos libertar de tudo aquilo que a crença na separação gera. Entre elas: Acima de tudo eu quero ver [as coisas de modo diferente], Deus vai comigo aonde eu forNão há nada a temer e Eu sou como Deus me criou.

Às práticas?

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