quinta-feira, 24 de julho de 2014

Quando decidiremos pôr o Reino em primeiro lugar?


LIÇÃO 205

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (185) Eu quero a paz de Deus.

A paz de Deus é tudo o que quero. A paz de Deus é minha única meta; o objetivo de todo o meu viver aqui, o fim que busco, meu propósito e minha função, e minha vida, enquanto eu morar em um lugar em que não estou em casa.

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

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COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 205

Voltemos às perguntas feitas nos comentários dos últimos anos:

O que eu quero? O que tu queres? O que queremos? Quem, de fato, sabe o que quer? Quem está buscando atender aos anseios mais profundos de seu coração?

Quem de nós já experimentou, alguma vez, alguma coisa, uma sensação melhor do que estar na mais absoluta paz de Deus e ainda pôde pensar que pode existir algo mais a se querer depois de experimentar esta paz?

Haverá - alguém pode afirmar de forma categórica a partir de sua experiência pessoal - algo melhor do que a paz de Deus para se desejar neste mundo, ou em qualquer mundo que possa existir?

A resposta a estas perguntas e a todas as perguntas que possamos ter e que possamos pensar e que possamos vir a fazer ao longo de nossa vida está na ideia que revisamos hoje. 

A maioria dos equívocos a que nos leva o sistema de pensamento do ego se deve ao fato de ele nos fazer pensar que podemos, "um pouquinho só", enganar a Deus. Quer dizer o ego nos faz acreditar que podemos, sim, desejar as coisas do mundo e ao mesmo tempo estabelecer um relacionamento satisfatório com Ele. Na prática, isto não é nada mais do que auto-engano, ou a quem pensamos enganar, acreditando que podemos esconder alguma coisa de Deus? 

É sempre só a nós mesmos que buscamos enganar, pois Deus não está em nenhum lugar que não em nós mesmos. Não existe um Deus exterior a nós mesmos a quem possamos recorrer para nos livrar da dor, do sofrimento, da doença ou da morte. O único Deus que existe só diz sim a tudo o que escolhermos. E estas experiências, dor, sofrimento, doença ou morte, só existem para aqueles de nós que as escolhem.

É por isto que a ideia para as práticas de hoje pode nos ensinar - e ensina a quem quiser aprender de fato - a manifestar de forma clara e inequívoca o único desejo que pode nos levar a alcançar salvação, para nós mesmos e para o mundo inteiro, além de nos colocar a todos em contato com a luz de que somos feitos e que nos mostra a verdade a nosso próprio respeito.

Como eu já disse várias vezes antes - e repito uma vez mais hoje -, o pensamento que vamos utilizar para as práticas de hoje é o único pensamento verdadeiro de que precisamos para transformar de modo indescritível nossa experiência de estar no mundo. Ele é um pensamento que pode nos transportar para além de todas as aparentes barreira e obstáculos que parecem nos impedir de alcançar a alegria e a paz perfeitas, que são a Vontade de Deus para todos e cada um de nós.

Só por isso vale perguntar mais uma vez: Quanto tempo ainda vamos esperar para aceitar a ideia de que tudo o que queremos, de fato, é a paz de Deus? De que ela é a única coisa que pode preencher nossas vidas com a alegria perfeita e completa, que é a condição natural do Filho de Deus? Quanto tempo ainda vamos levar para decidir que só queremos que o Deus em nós viva a vida por nós e escolha o que é melhor para nós?

Às práticas?

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